terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2010, número divisível por 3

Você sabia, caro leitor, que ao somar os algarismos de um número caso o resultado seja um número também divisível por 3, então o número é divisível por 3. O mesmo acontece para o 9. Mas isso são curiosidades que todos sabem.
O ano de 2010 me parece que será um ano de muita euforia pelas eleições e também por um crescimento econômico estimado em 5,8%. Mas eu estou com um receio danado do ano que vem. Não sei por que, mas eu não vejo as eleições com muita confiança. Tenho medo de que o tom tenda para o extremismo vermelho, e então comece a haver tensões típicas de guerra civil. Mas eu estou um pouco apocalíptico.
O que deve mesmo acontecer é que o senado se renove com pessoas piores do que lá estão. O mesmo para as câmaras de deputados, federal e estaduais. Também é possível que os administradores eleitos não sejam bons, mas sim demagogos, que se aproveitam de pequenos anseios da população mais humilde, como o emprego, a moradia, saúde e segurança para fazer uma campanha inflamada, porém vazia de um plano para o melhoramento da sociedade.
Até lá, eu vou assim do jeito que estou. Sei que 2010 é um número divisível por 3. Mas não tenho idéia do que o segundo milésimo primeiro ano do calendário gregoriano pode reservar para nós (quem sabe não reserve nada, talvez seja apenas uma continuação tonta do ano anterior).

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mensagem de Fim de Ano 2009

Leitor, perceba que eu não coloquei no título desta postagem o número do ano de 2010. Isso aconteceu por um motivo muito simples, eu não desejava mencionar tal número.
As pessoas em geral tem a mania de viver o futuro. Vivem o dia em que vão ir para a praia, o dia em que vão receber seus preciosos salários, o dia do feriado prolongado, o dia do aniversário, o Natal, o Ano Novo. E com isso esquecem de fazer algo muito óbvio, que é viver o presente.
Não o incentivo, caro leitor, ao abandono dos planos, mas sim a conclusão dos projetos que você já começou. Não é necessário fazer promessa para emagrecer se nem a do ano passado não foi cumprida. O mais simples é terminar aquilo que foi começado.
Com isso, desejo a você uma ótima festa de ano novo, mas tenha em mente que isso não é nada demais. É só mais um dia com uma festa para comemorar a passagem do tempo. Ou uma desculpa para se embriagar na praia e falar para as pessoas com as quais brigou o ano inteiro "que te considero muito..." (ou então a bebida considera...).
Gostaria de dar alguns conselhos, que sinceramente eu já acho inútil, tendo em  vista que a audiência deste blog está ao ponto em que d(contador)/dt<0, mas cuidado com as águas vivas. Se alguma lhe queimar, lave o local com água do mar ou vinagre (água doce piora a queimadura). Se algum bêbado lhe encher o saco, brinque de esconde esconde (e faça o bêbado bater cara). E se algum blogueiro chato vier lhe incomodar, é só comentar que ele se assossega, chega até mesmo a ser uma boa ação com um escritor/poeta frustrado.
Feliz 2009, por enquanto, já que 2010 começa apenas em 1º de janeiro.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal 2009

Embora isso possa parecer um pouco estranho, por se tratar de uma mensagem vinda de mim, o Natal não é apenas um feriado para trocar presentes. É uma festa religiosa, e não se lembrar de seu real significado é algo terrível, como de repente começar a dançar no meio da multidão sem razão aparente.
O Natal representa o nascimento do menino Jesus, o salvador do mundo. Sua vinda é uma fonte de esperança pois Deus enviou seu próprio filho para vir para o mundo. E de alguma forma, que eu ainda não compreendo muito bem, ele nos salvou. A mensagem cristã, pacífica e conciadora veio a tona numa época de paganismo e guerra (na plena condição do império romano). Entretanto, eu não quero falar dos detalhes da história.
O Natal é tempo de esperança. Tempo de renovar a vida. Se você tem pendências, eis uma ótima ocasião para resolvê-las. Não há ato imperdoável se você aprender a perdoar. Então leitor, dou mais uma vez um conselho que eu gosto muito: Dance, leitor, dance, antes que você já não possa mais dançar. E com pendências resolvidas, é mais fácil dançar acompanhado.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Eu detesto a má poesia

Leitor, já disse isso antes, mas a má poesia eu não suporto. Não aguento ver  versos brancos e soltos em qualquer nexo espalhados por uma página, por vezes centralizados e dispostos de tal maneira que é impossível observar o poema e compreendê-lo, simplesmente por que é uma arte defeituosa, que não tem forma nem mensagem.
Tem uns poeminhas do tipo romântico, de confissão. Extremamente chatos. O eu lírico fica remoendo suas mágoas afim de usar o poema como se fosse uma terapia, mas o que sai não é um poema nem uma terapia, mas sim um lixo jogado por aí.
E nos poemas, tem figuras de linguagem. Como metáforas ininteligíveis seguidos por comparações insólitas jogadas e desconectadas do todo. E é tudo que existe no poema. Não há gradações, hipérboles, elipses ou eufemismos. É uma linguagem pobre, sem qualquer erudição.
E o culpado de tudo isso é a internet, mais especificamente, o blog. Qualquer pseudopoeta pode criar um blog para divulgar seus textos como se eles fossem trazer ao mundo uma nova estética para a poesia, mas não vão.
Por fim, encerro com uma boa poesia, feita por Fernando Pessoa (ortônimo)

Mar português


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos,quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador.
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

domingo, 20 de dezembro de 2009

E agora?

Leitor, é esta a pergunta que eu me fiz, poucos instantes antes de eu começar a escrever este pequeno texto, após terminar, enfim, de ler o último livro da série Harry Potter. Agora eu já li todos, não sobrou muita coisa para fazer. Parece estranho, mas eu tenho um certo problema para lidar com o fim das coisas. Talvez por que eu não queira que elas acabem, mas a cada dia que passa, mais se afinca em meu íntimo o pensamento que nada é imutável, que todas as coisas vão mudar a qualquer hora e que nunca mais serão as mesmas. Instituições mudam, pessoas mudam, vidas mudam, inclusive eu.
Eu mudo, penso e concordo. Talvez eu esteja mesmo é mudo, mas isso já não faz diferença alguma. Eu envelheço e morro a cada dia, e cada vez mais eu me apago, para que surja um novo eu. Resta saber se o novo é realmente melhor que o velho ou se é mais um velho, passando-se por novo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

102 anos de Niemeyer

Hoje, entrei na página de "O Estado de São Paulo" e deparei-me com uma notícia muito interessante. Hoje, 15 de dezembro, é aniversário de Oscar Niemeyer, um importante arquiteto brasileiro. Entre suas obras estão o parque do Ibirapuera, a lagoa da Pampúlia, Brasília, O Memorial da América Latina e outros.
Sua obra é mais do que conhecida no Brasil e talvez no mundo também, mas falar isso é chover no molhado.
Niemeyer é um exemplo de vida, de profissional. Mesmo aos 102 anos continua trabalhando.
Parabéns ao arquiteto.
Veja fotos de suas obras na página da Wikipedia.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Uma propaganda

Ontem, sexta-feira, eu comprei uma revista relativamente nova no mercado editorial brasileiro (ainda no sexto número), mas já de prestígio internacional, a "Revista Conhecer", ou a "Knowledge", editada pela BBC.
Eu gostei muito da revista já que tinha fotos muito boas e matérias a respeito de ciência escritas de forma muito boa. Mas o que me chamou a atenção foi uma propaganda da Pós-graduação do Makenzie, no verso da revista, que transcrevo a seguir (desculpem não ter encontrado a imagem para postar).
Imagine um computador 2 mil vezes mais lento que o seu, com a mesma capacidade de processamento de uma calculadora digital.
Ele é a sua única ajuda para pousar na Lua.
Em julho de 1969, mais de 1 bilhão de pessoas assistiram a um dos momentos mais importantes da história: a chegado do homem à Lua.
Para fazer isso, os astronautas da Apollo 11 contavam com um computador extremamente avançado para a época, mas com a mesma capacidade de processamento de uma calculadora de bolso atual. Por causa de uma falha, o alarme do computador começou a disparar. Além disso, ele colocou o módulo lunar na direção de um campo rochoso, ao lado de uma enoreme cratera.
Neil Armstrong, um experiente piloto, decidiu não correr nenhum risco e pousar longe dali. Mas teria que fazer isso sem a ajuda do computador. Então, a poucos metros do solo, ele assumiu completamente o controle manual da nave e voou para longe dali, passando sobre enormes crateras e rochas. Armstrong fez um pouso perfeito, com apenas 20 segundos de combustível sobrando.
O resto é história. Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade. A prova de que mesmo a mais avançada tecnologia não significa nada sem o conhecimento humano.
Quem tem conhecimento supera qualquer obstáculo. Faça pós-graduação Mackenzie.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quando tem de ser, é

Leitor, você certamente se depara com algo raro agora nesta postagem. É a primeira vez em um ou dois meses que eu posto alguma coisa no meio da semana, mesmo com preocupações com provas e etc. Mas o assunto deste texto não são provas ou problemas acadêmicos, mas sim uma compilação das, se se pode chamar assim, 'desventuras' que eu tive na minha jornada através das rodoviárias neste último fim de semana.
Para começar, na sexta, dia 4, tive que ir até a rodiviária para pegar o ônibus para minha querida cidade natal, o fato é que rodoviária é um lugar de alto número de circulação de pessoas, entre elas as mais variadas formas de pessoas. E uma delas, um bêbado (ou louco delirante) me abordou. Queria saber onde era a plataforma de embarque para o seu destino. Eu disse e ele ficou com a conversa de sempre "que você tenha muita saúde, que sua família esteja sempre bem, te considero muito...". E não parou por aí. O homem ai pegar o meu ônibus. Embarcamos de maneira normal, o homem começou a dar alguns problemas para o motorista, que o advertiu. Ele sossegou e a viagem foi tranquila (na verdade dormiu, sendo que de vez em quando resmungava alguma coisa). Isso foi na sexta.
No domingo aconteceram mais dois fatos dignos de atenção.
O primeiro, na rodoviária de minha cidade, ao embarcar no ônibus de volta, deparei-me com um grupo de ciganas no meio da rodoviária. Não houve problemas mas olhar para aquelas pessoas era de alguma forma desconfortável. Eram sujas, tinham crianças de colo que ficaram soltas e faziam de tudo um pouco (eram crianças), tinham roupas coloridas de uma forma diferente e chamativa e além disso, emporcalhavam o chão com os restos de comida (no caso, pães).
Por fim, ao chegar ao meu destino final e quando eu já estava no ponto do circular, eis que apareceu a coisa mais curiosa das três: um menino com lepra. Ele já estava cadeirante e só percebi sua doença pois olhei para seu pé, descoberto, e vi as marcas na pele. Era pobre, a avó o levava, junto de mais um neto e um homem que eu não consegui identificar com a conversa que ouvi. Falavam da mãe do menino, que não cuidava dele, embora a criança leprosa não percebesse assim. No fim das contas um fato triste.
Mas não adianta fazer nada com respeito a esses tipos na sociedade. Já tentaram, sem muito êxito, usar hospícios, leprosários e campos de concentração. A diferença, embora segregada, ainda existe. Durante a segunda guerra (e em outros momentos da história) até que tentaram esterilizar essas pessoas, mas vieram os aliados e a experiência acabou.
De qualquer forma, é duro ser o indesejável, mas é ainda mais duro livrar-se do preconceito.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Aventuras Quixotescas

Leitor, uma ou duas semanas atrás eu fui até uma livraria e comprei uma obra muito famosa da literatura mundial, "Don Quijote de la Mancha", em espanhol, já que quero de alguma maneira me conectar com a língua. Ainda não começei a ler a obra, visto que ainda estou lendo o prefácio, mas alguma coisa me chamou a atenção de maneira especial para essa introdução, uma análise ao respeito da loucura do Quixote.
Se bem entendi, a loucura  começa quando o Quixote, ao ler muitas novelas de cavalaria, acha que é um cavaleiro medieval e tenta viver de acordo com as novelas. Ele vê nos rebanhos exércitos de inimigos, nos moinhos de vento gigantes e nas camponesas belas damas que acompanham sua amada a princesa Dulcinéia (que não passa de uma invenção sua). Depois de um tempo, ao perceber que estava fazendo sandices, o Quixote passa a acreditar que feiticeitos é que tinham transformado os gigantes, exércitos e as damas em moinhos, rebanhos e camponesas.
Leitor, perceba que existem algumas pessoas que se comportam como o Quixote. Vão em busca de ideais iverossímeis. Travam batalhas que nunca existiram e ao final culpam seu fracasso devido a presença de um terceiro, que é desconhecido de todos (o feiticeiro...).
Podería-se falar de várias situações como estas, mas eu gostaria de atentar para duas.
Em primeiro a política: A personalidade cria inimigos, como os EUA, a burguesia, a Igreja Católica ou então o FHC. Daí vão encontrar lutas que não existem, como a necessidade de separar os cidadãos por cores com cotas raciais, ou então contra as chuvas e raios que colocam 60 milhões de pessoas na escuridão. Por fim, percebendo o erro, a culpa é da mídia golpista ou da oposição que não quer que o país avance.
Devo pedir desculpas pelo desabafo, mas é tudo muito quixotesco. Da mesma forma, o sonhador vive: busca ideias absurdos, enfrenta situações ridículas e ao final a culpa do fracasso é do mundo, que não compreende a sua situação, mesmo por que "O mundo é cruel...".
Eu decidi que "Don Quijote de la Mancha" será em minha vida apenas uma ilustre obra literária. Se há quem vai querer vivê-la, não me resta nada senão rir da desgraça alheia.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Escandabilidade

Talvez você, caro leitor, nunca tenha visto tal palavra do título deste texto. Não fique incomodado. Eu também a vejo pela primeira vez, talvez por que eu a tenha inventado durante a confecção do texto (mas isso não vem ao caso). O que realmente eu gostaria de comentar neste pequeno texto, se assim me for permitido pelo meio, é que as pessoas em geral se escandalizam com muita facilidade, e por coisas cada vez mais tontas (ou então eu é que estou percebendo isso com mais frequência).
Outro dia mesmo eu estava conversando com a diarista que vem ajudar minha mãe todo o sábado e durante a conversa eu citei algumas coisas que as fábricas fazem para que os funcionários trabalhem mais sem que haja a necessidade de aumentar o salário. Ela se escandalizou de tal forma que começou a achar que eu apoiava tudo aquilo. Pode até ser que eu tenha exagerado ao dizer que as comissões de segurança só servem para evitar prejuízos para as empresas ou então ao dizer que basta dar um presentinho de aniversário para que o funcionário trabalhe mais por um preço insignificante. Mas mesmo assim, se a verdade é essa, para que se escandalizar??
Outra vez eu estava conversando com amigos e quando cheguei a falar de alguns comportamentos humanos que eu considero interessantes, o escândalo foi certo. Em uma outra oportunidade, ao comentar que as pessoas que ficam muito tempo sentadas no vaso sanitário tem maiores chances de hemorróidas, também me olharam diferente. Talvez tenha sido um misto de um assunto muito improvável sendo dito por mim.
 Leitor, se quer um conselho de como deixar uma pessoa olhando com uma expressão atônita para você, basta contestar o que ela pensa com argumentos que façam algum sentido. Diga ao ecoxiita que o desenvolvimento sustentável é na verdade insustentável da maneira que é proposto. Diga ao comunista que o capitalismo sanará todos os males da humanidade através da globalização. Diga ao pottermaníaco que Harry é um bundão que só é bom no que faz porque tem sorte de não morrer. E por fim diga ao beatlemaníaco "The dream is over", e nada mais.
Mas no fim talvez as pessoas que se escandalizam ao me ouvir sejam plenamente normais, e eu que possivelmente estou abordando assuntos de maneira inapropriada ou em hora inoportuna. De qualquer forma, no fundo eu não me importo em deixar as pessoas em suas zonas de pensamento confortável. Eu acho chato conversar com alguém sem dar uma cutucada nas mentes (lógico que quando existem, caro leitor).

sábado, 21 de novembro de 2009

Dirigir é impreciso...

Caro leitor, caso você já tenha alguma vez em sua vida, dirigido um carro, você sabe bem do que eu estou falando. Todos nós motoristas já passamos por verdadeiros apuros no meio do trânsito, ou mesmo na saída das garagens de nossa casa. Agora, listo alguns casos mais comuns nesse mundo que não nos é apresentado na autoescola.
  • "Pai, como é que liga o carro?" Esta é a pergunta mais óbvia de ser feita quando você pega qualquer carro que já não paga IPVA, de tão velho que é. A resposta não costuma ser "gira a chave e engata a primeira marcha". É mais do tipo: "Pega esse fio coloca aqui no painel, aí você desengata, aperta a embreagem vira a chave e depois acelera que senão morre" e ainda por cima o seu pai vai falar, "é fácil..."
  • "Era contra-mão?!" Típico dos desatentos, essa frase costuma acontecer quando chega em casa um pequeno papel pelo correio, conhecido como multa. Mas tem vezes que isso também acontece enquanto estamos dirigindo. Por exemplo, quando você, sem perceber vira numa rua estreita e de repente outro carro vem na direção oposta. Geralmente não acontece nada além do outro motorista gritar "barbeiro" . Mas pode acontecer, e de vez em quando, seu pai pode ficar muito irritado caso você bata o carro...
  • Subida não pode mais: É aquela situação em que você se encontra numa subida bem íngreme, quase 60º, em que voce é forçado por alguma força do destino que conspira contra você a parar e ter de fazer algo que se chama rampa (também conhecido como meia embreagem). Basicamente trata-se de uma manobra onde o carro deve sair andando sem que volte para trás. O problema é que o carro morre, volta para trás e ainda por cima tem outro motorista xingando atrás de você, tudo isso naquele farol que fica aberto apenas quinze segundos. Logo que eu tirei a CNH minha mãe me levou para dar  uma volta na cidade, e ela me fez passar justo na ladeira mais inclinada (80º era pouco). Para sentir o desespero, o carro voltava para trás se eu não o segurasse no pedal de freio (sim, o freio de mão era insuficiente...) e como problema pouco é besteira, havia uma pessoa atrás. Eu tive de abrir a porta, fazer sinal para a moça passar (segurando o carro no freio) para poder fazer a rampa sem medo de bater em algo. Foi difícil, mas consegui, embora a primeira não entrasse de jeito nenhum.
 Dirigir é sem dúvida uma aventura, mas de qualquer forma o cuidado e preparo são fundamentais. De qualquer jeito, um conselho é não ficar muito irritado no trânsito. Você já está fudido quieto, para que querer achar briga e se fuder ainda mais??

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Qualidade e audiência

Leitor, devo admitir que a qualidade deste blog caíu nas últimas semanas, e a audiência também. Sei que devo colocar material de melhor qualidade. Talvez retomar o estilo do início do 'Paralaxe Hiperbólica'. De qualquer forma, a digressão termina aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O apagão

Claro que você, leitor, sabe do motivo deste texto. Mas caso não saiba (não mora nem no Brasil nem no Paraguai, ou  então é um alienado total) ontem (10/11/2009), houve um problema na distribuição de energia de Itaipu, o que levou a usina a parar, pela primeira vez na história, todas as suas turbinas.
Isso é um fato relativo aos telejornais e aos governos, mas algo me chamou muito a atenção: quase não percebemos esse recurso tão importante, a energia elétrica. Por vezes não damos valor e desperdiçamos em luzes acesas apenas para manter a fotossíntese das plantas ou então em televisões ligadas para que as paredes possam se deliciar com a novela, enquanto a pessoa (ir)responsável assiste outro canal em uma outra TV.
A falta de energia de ontem e começo de hoje mostrou o quanto ela é algo indispensável para nossas vidas como um todo. Sem ela ficamos sem semáforos, sem comunicação de imagem (leia-se TV), sem lugar para carregar nossas baterias. (Houve até mesmo um caso de um senhor que dependia de uma bateria para respirar, ela acabou ontem e ele não tinha como recarregar... chamaram o resgate.)
Eu poderia ficar contando várias coisas que contemplam o assunto, mas estou um pouco sem vontade de escrever, talvez sem motivação, mas se você quizer imaginar alguma coisa, pense num geek ao ver seu Play3 sem energia para funcionar. Leitor, você pode até mesmo terminar a história com um suicídio ou  com o abandono da nerdisse, mas eu não acredito nisso não. As pessoas não mudam, o que mudam são as circunstâncias, como uma noite sem luz.

sábado, 7 de novembro de 2009

As pequenas (e as grandes) coisas

Leitor, tam gente que acha que as pequenas coisas são insignificantes para o todo. Infelizmente eu vou mostrar a elas que isso não é verdade. Apenas um radical cloro, gerado pela degradação ultravioleta dos CFCs, é capaz de destruir cerca 100000 (cem mil) moléculas de ozônio durante um ano. Como é possível perceber, nem sempre as coisas pequenas são assim desprezíveis.
É assim, falando na Ozonosfera, que eu começo essa postagem. Pequenas atitudes cotidianas podem ter um  reflexo terrível para o todo. E o exemplo clássico, e amplamente praticado pela maioria dos brasileiros, é o ato de jogar lixo em via pública. Talvez tenha gente que não saiba o quanto isso é ruim para a cidade, mas eu sei, e cansei-me de andar por aí vendo bitucas de cigarro, latinhas de coca-cola, papéis de bala e chicletes mascados jogados no chão.
Pode parecer um pouco piegas falar disso, mas é um incômodo gigantesco ver pessoas jogando lixo no chão, e o pior, não dá para falar nada. A pessoa que joga não se toca e ainda por cima briga com você, já que a atenção dela foi chamada. Uma vez, em Piracicaba, lançaram uma maneira muito interessante de educar pessoas nesse sentido, lançaram uma 'camêra tagarela'. Basicamente utiliza-se do constrangimento público para educar pessoas, mas nesse caso, o objetivo maior era o trânsito.
Chega de fingir que as pequenas coisas não tem importância. Lixo jogado na rua dificulta a limpeza pública (gari tem que varrer pó e folhas, não lixo), pode intupir bueiros ocasionando dificuldades na hora das chuvas fortes e deixa o lugar com aspecto de sujo.
Imagine se numa cidade turística começam a jogar lixo na rua. Em vez de ver as maravilhasas da cidade, o turista verá o descaso de seus moradores, provavelmente não retornará a cidade, e ainda por cima falará mal quando perguntado a respeito daquele lugar. Uma vez, quando fui para Águas de São Pedro-SP, vi uma placa muito interessante "Onde tem lixo não tem turista", e é verdade. Se a cidade estivesse com aspecto de suja, eu não teria vontade alguma de voltar a vê-la (aliás, é um ótimo destino para uma viagem de fim de semana).
As coisas pequenas acabam por ser grandes quando unidas umas às outras. Fingir que não tem importância é o primeiro passo para criar uma situação desagradável.
Pense nisso.

Dica de leitura 07/11/2009

Eu gostaria de sugerir aos leitores deste blog a leitura de "O Alienista", obra de Machado de Assis. Trata-se de uma novela (novela é um gênero literário maior que o conto, mas menor que o romance) a respeito de um médico e seu projeto, o estudo da mente humana, através de um hospício, no livro chamado de 'Casa Verde'.
Simão Bacamarte, o médico, começa a internar pessoas no hospício seguindo suas teorias de loucura. Quando já estão internados quatro quintos da população, ele revê seus conceitos, libera os 'loucos' e começa a internar outras pessoas.
É uma ótima leitura.

domingo, 1 de novembro de 2009

Trabalho de Sísifo

Para quem não conhece a história de Sísifo, eis uma pequena parte.
Sísífo era um mortal muito esperto, tão esperto que consegiu enganar e trapacear com os deuses várias vezes.
Uma vez, Sísifo viu uma águia levando uma jovem, a águia era Zeus, ela, a filha de Asopo(um deus rio). Sísifo contou o que sabia para Asopo em troca de uma fonte para sua cidade. Zeus ficou bravo com isso e mandou que a morte, representada por Tânatos fosse pegá-lo.
Sísifo elogiou a beleza de Tânatos e pediu a ele para colocar um colar, que na verdade era uma coleira que manteve a morte presa, e inativa, por algum tempo. Dessa maneira, Sísifo criou mais inimizades, desta vez com Hades e Ares, que ao saberem do que aconteceu foram libertar Tânatos.
Assim que a morte foi libertada ela foi atrás de Sísifo. Ele pediu para sua esposa não enterrar seu corpo, para usar esse argumento para escapar da morte pela segunda vez (para 'vingar-se' da esposa).
Sísifo depois disso morreu de velhice.
Quando chegou ao inferno (na mitologia grega todos os mortos iam para o inferno) foi condenado a levar uma pedra de mármore para o alto da montanha mais alta do inferno, de onde a pedra rolava de volta a base da montanha. É por isso que trabalho de Sísifo é uma expressão utilizada para designar uma tarefa longa e cansativa.
De qualquer forma, caro leitor, é melhor não brigar com gente mais poderosa que você. Também não é bom ficar reclamando de qualquer tarefa. As coisas, às vezes, podem ficar bem piores do que já estão.

Dica de leitura 01/11/2009

Ontem, depois de voltar da sorveteria, vim para meu quarto e terminei a leitura de um livro. Trata-se de "O Guarani" de José de Alencar.
O livro trata da história de Peri, índio goitacá, que tem um amor demedido por Cecília, uma jovem branca e cristã. Peri comporta-se como um vassalo, realizando todas as vontades e defendendo Cecília, a quem chama de Ceci (da língua indígena, aquilo que faz sofrer).
O livro tem uma história rápida, dinâmica, muito próxima dos filmes de ação. Nem parece livro romântico. Em suma é uma ótima leitura para quem está a fim de ler.

sábado, 31 de outubro de 2009

Trilha 31/10/2009

Hoje eu vi uma chamada para "Cidade dos Anjos" que passará às 14:30h de segunda, no SBT. Ouvi nessa chamada "Iris" do Goo Goo Dolls.
Às vezes eu me sinto deslocado como se estivesse preso a algo muito maior que eu não consigo compreender. Isso me causa receio. Não sei de que maneira me comportar frente a isso. Talvez eu não devesse colocar este texto em público. Já que não quero que as pessoas me vejam, acho que não vão entender. Quando tudo parace que foi feito para dar errado, eu só quero saber quem sou.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Você sabia? 27/10/2009

Que a parabólica é usada para a construção de antenas de recepção devido a uma propriedade geométrica? É que a parábola, uma cônica gerada pela secção de um cone por um plano que contem o diâmetro da base (que também pode ser construida através do lugar geométrico dos pontos equidistantes a um ponto e reta), tem a propriedade de refletir para seu foco todos os raios que chegarem paralelos ao eixo principal.
Sendo assim basta alinhar a antena parabólica com os raios a serem captados e ajustar o recptor no foco da parábola. Utilizando o mesmo princípio é possível construir também um forno solar, no qual toda a luz de concentrará em um único ponto, uma técnica barata para atingir facilmente altas temperaturas.

domingo, 25 de outubro de 2009

Você sabia? 25/10/2009

Que o sono é dividido em 4 fases? Três delas são do estágio NREM (em que não há o movimento rápido dos olhos) e o último é o REM (do inglês: rapid eye moviment).
O primeiro estágio, N1, é descrito como a sonolência, sendo que algumas pessoas afirmam que estão plenamente acordadas durante esta fase do sono.
O segundo, N2, é uma fase do sono em que existe um relaxamento do corpo e 'desligamento' dos sentidos.
O estágio N3 é caracterizado por ser o estágio em que ocorrem os sonanbulismos, pesadelos e os 'xixis na cama'. Também nesta fase é possível que a pessoa sonhe.
O estágio REM é aquele em que o movimento dos olhos é rápido e caótico. É comum que as pessoas acordem brevemente após um período de REM, que acontece até 5 vezes numa mesma noite. Também é relatado que pessoas que são acordadas durante esta fase acordam dispostas a continuar com suas atividades normais. É nessa fase que a maioria dos sonhos acontece.
De qualquer forma, o sono é algo indispensável em nossa vida, uma necessidade vital para a regulação do metabolismo. Por isso, se você sacrifica seu tempo de sono no computador ou na internet, é melhor pensar bem no que você faz. Alterações de sono comprovadamente alteram a capacidade de aprendizado e trabalho.

sábado, 24 de outubro de 2009

Postagem aleatória 24/10/2009

Após um tempo sem postar, por volta de uma semana, estou aqui novamente para atualizar essa página. Como estou um pouco sem assunto para começar a postagem, pensei que enquanto eu escrevesse alguma coisa apareceria na minha cabeça e se tornaria uma boa postagem. Até agora isso não aconteceu.
Estou pensando, (ou estava...)
Vou dar dicas para ter uma boa noite de sono. Excelente. Já tenho a minha idéia. Agora preciso desenvolvê-la, embora eu quase nunca tenha uma boa noite de sono.
  • Tente dormir e acordar no mesmo horário todos os dias. Essa foi a dica que o meu médico deu quando eu fui consultá-lo para tentar resolver meu problema. Comecei a seguir a recomendação, mas não deu muito certo, não, meus vizinhos não tinham o mesmo padrão de sono que eu. Eles sempre estavam agitados até altas horas da noite. Não sei o porquê. Talvez seja por que era um casal que ao meu ver parecia um pouco libertino. Talvez as libertinagens é que fossem o problema. Quando recebiam visitas de um outro casal, aí é que não dava mesmo para dormir. Acho que praticavam umas modalidades de relacionamento diferentes, um tanto liberais. De qualquer forma, o conselho é bom para quem não tem vizinhos ruins.
  • Vá fazer uma atividade física antes de dormir. Até me ajudou a chegar no sono de uma maneira mais intensa, mas o problema é que eu sempre acordava com o corpo dolorido. E havia dois motivos. O primeiro é que eu não sei me exercitar sem fazer atividade intensa, aí eu me doía. Mas o outro motivo é que devia ser o mais significativo. Eu chegava muito suado em casa. Aí eu tinha que tomar banho. O problema é que eu também estava cansado, e com aquele barulhinho do chuveiro, com aquela atmosfera de sauna, não havia o que me conservasse acordado. Acabava dormindo no banho. Aí eu parei com isso. O corpo já estava muito doído, e a conta de luz veio que foi uma exorbitância.
  • Uma vez disseram que contar carneirinhos ajudava. Eu fui contá-los. Contei um, dois, três, quatro, o rebanho todo. Até fiquei com sono. Tive vontade real de dormir. Funcionou. O problema é que para contar os carneirinhos eu tinha de ir até o campo, ver os carneirinhos de um amigo de meu pai. Não compensava a gasolina que eu comecei a gastar.
  • Disseram para eu assistir um filme antes de dormir, todas as noites. Comecei. Não deu certo. Eu tinha pedido emprestado uns filmes de uns amigos e assistia a todos que me davam. Mas um deles me deu um filme de fantasmas e assombrações. Não deu outra, tive pesadelos. E ainda por cima eu acordava no meio da noite com todas as pessoas do filme na minha cabeça. O ápice do medo que eu passei foi quando eu acordei de madrugada depois de um pesadelo, e não havia luz devido ao black-out provocado pela tempestade que caía. Eu fiquei quietinho acuado em minha cama até que lentamente a porta do banheiro começou a se mover fazendo um barulhinho típico que só as portas de cemitério fazem. A luz do banheiro começou então a piscar e de repente comecei a escutar gritos de "Para!,Para!". Cobri minha cabeça com o lençol até que eu percebi que o que estava acontecendo é que os meus vizinhos estavam fazendo suas libertinagens e a luz estava daquele jeito por que um outro vizinho (comportado) estava armando e desarmando os disjuntores dos blocos para tentar reestabelecer o fornecimento normal de energia.
É por isso que por fim eu inventei de ter um blog. Escrever algumas tolices e inventar estórias de vez em quando é algo que ajuda a relaxar. E quando eu releeio meus textos é que a coisa se completar, são tão, tão..., (ah, não sei explicar ...) que me dão sono, e que sono.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Intrafobia brasileira

Certamente, caro leitor, você nunca ouviu essa palavra 'intrafobia', mas saiba que isso não quer dizer que você seja um inculto (mas se soubesse também não seria um intelectual). Trata-se de uma palavra nova que eu inventei pouco antes de começar a escrever esta postagem. 'Intra' significa 'dentro'; 'fobia','medo'. A coisa que é nós, brasileiros, não somos um povo xenofóbico, mas sim um povo intrafóbico. Nós não gostamos daquilo que tem no Brasil. O que vem de fora é, para a maioria absoluta dos brasileiros, melhor do que existe aqui.
  • A televisão brasileira é ruim. Bons são os canais americanos 
  • Os políticos do Brasil são corruptos. Na Europa não existe corrupção.
  • O produto nacional é pior que tem. O bom é o importado.
  • Quem estuda apenas no Brasil é um profissional menos qualificado do que aquele que estudou no exterior.
Todos esses são pensamentos típicos de pessoas intrafóbicas. Se você se enquadrou em qualquer um desses pensamentos, reveja suas atitudes nos parágrafos que se seguem.
A televisão brasileira é a melhor que existe no mundo. Posso dizer isso sem medo de erro, pois é a mais pura verdade. Quem já assistiu, um pedaço mínimo da programação de um canal extrangeiro (e não das versões brasileiras que circulam na tv a cabo) sabe do que eu estou falando. A imagem é ruim, os temas são chatos. Os apresentadores são uns picolés de chuchu. Se alguém argumentar que o 'David Letterman' é bom, eu vou ter de concordar. Mas o 'Jô Soares' também é bom, ao mesmo nível ou melhor. Se alguém disser que a 'Oprah' é boa entrevistadora, terei de concordar, mas a 'Ana Maria Braga' e 'Hebe' fazem o mesmo e muito mais.
Uma vez eu assisti um jogo de vôlei com imagens geradas por uma televisão francesa. Juro que não dava para ver a bola, ela não era filmada. Talvez o câmera-men gostasse mais de filmar a rede com os jogadores e seu porte atlético do que o jogo em si. Mas o mais provável é que ele não tivesse experiência alguma.
Também tem quem diga que os canais da Warner, do AXN, da Universal, e do Discovery sejam melhores que os da nossa televisão. A resposta é uma só: no Brasil não é produzido o conteúdo que esses canais produzem por que não há quem pague por tal produção. Sim, leitor, televisão é um negócio: se não há audiência para um programa, ele não é produzido. E os brasileiros não assistem documentários e séries de televisão do mesmo modo que os americanos. E se não há quem assista, não há quem produza.
A política: Na França está estourando um escândalo por causa que o presidente, Nicolas Sarkozy, está tentado empregar o filho na máquina pública. Nepotismo não é apenas uma característica do Brasil. Sem falar do colega de Sarkozy, Silvio Berlusconi, primeiro ministro da Itália. Silvio está acusado de promover orgias em residências oficiais. É algo como se o presidente Lula chamasse todas as mulheres frutas e alguma ou outra coelhinha da Playboy na Granja do Torto e fizesse todos os seus 24 ministros ficarem com o membro reto em vez de torto. É escândalo do grosso o que tem lá fora. Corrupção não é exclusividade do Brasil.
O produto nacional também tem uma qualidade incrível. A seda brasileira é considerada, por estilistas de luxo, a melhor que existe (embora a atividade esteja morrendo no Brasil, devido a falta de apoio do governo). Nós fomos o primeiro país a dominar a tecnologia do álcool e fazer um motor flex. Se você pensar em aviões de médio porte, não há nada como os aviões da Embraer, uma empresa brasileira. Tá certo que sempre vai ter que ache que qualquer coisa mal feita pelos extrangeiros é melhor do que o produto nacional. Isso precisa mudar.
Por fim, o mais terrível de todos. A questão de formação profissional. Tem muita gente que acha que estudar fora do país faz de alguém mais qualificado que uma pessoa que apenas estudou no Brasil. Isso está errado. Tem muito profissional que tem fluência em inglês, mas se precisa escrever um texto em sua própria língua, não consegue. Sai uma coisa que ninguém entende. Aí é necessário usar o telefone para  que o chefe pergunte o que que o cara queria dizer naquele relatório ou naquele plano de serviço. De nada adiantou uma pós graduação no exterior se o cara não conseguiu aplicar esse conhecimento no Brasil. Talvez seja um resquício da cultura que existiu durante o tempo colonial, do império e república velha, quando os pais mandavam seus filhor estudar na Europa. Deve ter ficado alguma mitificação a respeito. Mas quem se importa? Nós só temos no Brasil duas das 200 melhores universidades do mundo, a USP e a UniCamp, mas seus diplomas não são tão glamurosos quanto uma graduação numa UniEsquina norteamericana.
Leitor, não seja intrafóbico, nem xenofóbico. Existem coisas boas em todos os lugares do mundo. A coisa é que nós precisamos deixar de ver o que tem no Brasil como sendo ruim. Yes, nós temos mais coisa de bom além de bunda, cachaça e futebol.

Dicas para assistir: TV Cultura

Eu estava em casa, assistindo TV, como sempre, e deparei no dia do feriado de 12 de outubro com o "Programa Novo", da TV Cultura (Segunda a Sexta, 18h). É um programa que eu nunca tinha visto algo igual na tv aberta do Brasil. É muito próximo dos vários programas juvenis que circulam por aí na MTV e similares, mas com um que de diferente. Não é apenas música, é um pacote de informações das mais variadas apresentado de forma lúdica e com uma capacidade de manter alguém sentado na frente da televisão por muito tempo. E também tem uma interatividade fabulosa. Vale a pena assistir.
Outra dica para assistir a TV Cultura é o programa "Manos e Minas" (Sábado, 19h). Esse programa tem um conteúdo também jovem, só que voltado para um público que gosta de hip-hop, em geral adolescentes. Quem apresenta é o Thaíde, um rapper famoso. Eu lembro que este programa também já foi apresentado por Rappin' Hood. Tem uns grupos de música muito bons que se apresentam lá, sem falar que sempre tem alguma pauta interessante que fica em discussão por todo o programa (uma vez foi toque de recolher para os menores). Se você gosta do gênero, certamente vai gostar deste programa.
E assim dá para ver que aos poucos a Cultura vai deixando de ser um canal com a programação dividida quase exclusivamente entre desenhos e material cultural de alto nível. Ela está se reformulando, quem sabe um dia ela não se torna a BBC paulista...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Você sabia? 14/10/2009

Você sabia que o movimento dos girassóis é determinado pelo sol (Ah, jura?!...)? O movimento é feito pelo pedúnculo da flor que se move de tal forma a garantir que a fotossíntese seja máxima com a luz disponível, o que garante que as flores irão maturar. O movimento é feito pelas células da planta e assim que o estímulo luminoso cessa, o girassol volta ao seu estado normal.
Mais, a flor do girassol não é flor, é uma influrescência, ou seja uma flor composta por várias outras pequenas flores (no miolo do girassol). }Além disso: o que circunda o miolo não são pétalas, são folhas amarelas.
Sem falar que o que damos para os passarinhos pensando que sejam as sementes são, na verdade, os frutos do girassol. Se você descascar encontrará a semente lá dentro.
Quanta informação! Quem diria que o girassol não era nada daquilo que a maioria das pessoas pensa??

domingo, 11 de outubro de 2009

Você sabia? 11/10/2009

Que o dia das crianças foi criado em 1924, via um projeto de lei do deputado Galdino do Valle Filho? Entretanto o dia começou a ser comemorado mesmo foi em 1960, quando um fabricante de brinquedos resolveu lançar um promoção para aumentar os lucros.
Mas é claro que o dia 12 de outubro não é feriado por causa disso, mas sim por causa da festa de N.S. da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil. Mas é melhor não contar isso para as crianças, é preferível deixá-las pensar que o dia delas é tão importante ao ponto de não terem de ir para a escola.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atena

Era a deusa grega da sabedoria, da habilidade, da inteligência e da guerra. Filha de Zeus com Métis, nasceu da cabeça de Zeus, que engolira a mãe.
Mas pensando bem (e também fazendo uma pequena sátira) Atena é muito parecida com uma tênia. Depois que Zeus comeu um alimento contaminado com uma deusa em gestação, a coisa subiu até a cabeça e ficou lá até que alguém, através de um procedimento cirurgico (no caso uma machadada de Hefesto), retirasse o incômodo da dor de cabeça.
É..., mulher inteligente dá dor de cabeça mesmo. Especialmente para que não tem mais nada na cabeça a não ser a mulher.

Tudo é numeros

O mundo pode ser quantificado através dos números. As vezes que uma bola cai, de que modo cai. Dá para quantificar o número de vezes que se recebe mensagens SMS, a frequência, a extenção e o conteúdo. Dá para quantificar quantas pessoas vão e quantas pessoas ficam.
A maneira como os átomos, as moléculas e as pessoas se comportam. Se vão para a direita ou se vão para a esquerda, mas sempre há desavenças entre os números e a verdade.
A coisa principal é que tudo é números, para o terror dos cientistas humanos, e são números que controlam todo esse fenômeno chamado internet, uma sopa frenética de zeros e uns. Inclusive este texto.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ícaro e suas asas

Sabe, leitor, Ícaro é um pernagem da mitologgia grega.
A história principal dele é que ele constrói asas com penas, madeira e cera. Quando ele levanta voo ele é advertido pelo pai para não voar muito próximo ao sol, senão ele teria suas asas derretidas pelo sol. Ícaro não escuta o pai, sobe alto demais, as asas derretem e ele cai no chão.
Caro leitor, com o conhecimento de hoje, isso é um absurdo.
Quanto mais alto, mais frio (já que o que retem o calor é a água e a terra). O que poderia acontecer com Ícaro é de a cera em suas asas congelariam (ou ficariam abaixo da Tg...) e com isso o material ficaria quebradiço, as asas apresentariam fratura e por fim Ícaro cairía.
De qualquer modo, caro leitor, desconsidere essa falta total do que postar numa segunda feira...E, além do mais, "Sonho de Ícaro" significa um sonho impossível. É melhor não ter esses sonhos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Problemas

Leitor, sinto desapontá-lo esta semana sem um texto que seja estruturado o suficiente para satisfazê-lo. Aconteceu de aparecerem coisa mais importantes a serem feitas do que uma postagem em blog. Mas de qualquer  modo, obrigado por visitar a página. Assim que possível, espero que na próxima semana, posto outra coisa. Até lá leia um pouco de Machado de Assis ou então de Clarice Lispector. Não perca seu tempo com inutilidades....

sábado, 26 de setembro de 2009

Aspectos culturais interessantes

Sabe, leitor, eu pensei um pouco, conversei com um amigo e percebi que tem algumas coisas em nossa cultura que chama a atenção por suas peculiaridades. Eu não sei se você já percebeu, mas é muito legal observar o nosso comportamento. É estranho e divertido ao mesmo tempo, principalmente se você está disposto a não levar nada disso muito a sério.
Brasileiro gosta de falar de morte. Sabe aquele dia em que você está de boa, em casa ou com um amigo em algum outro lugar e de repente alguém chega e começa a contar, com detalhes, o que aconteceu na estrada? Pois bem, você fica sabendo como o motoqueiro morreu (se o caminhão passou em cima ou então se ele caiu da moto e bateu a cabeça nas pedras), de que forma ficou o corpo, como vai ser o enterro e tudo mais. Aí você, após ouvir a história, conta outra, de uma pessoa que teve uma morte pior. Se tiver um instrutor de CFC por perto, aí mesmo que as mortes mais violentas se tornam até que agradáveis, já que ele vai contar coisa muito pior. E no fim todo mundo diz: "Credo, não gosto de falar nestas coisas...".
Além disso, somos um bando de hipocondríacos. A ideia é parecida com a anterior, mas aí a competição é para ver quem tem a doença mais grave. Se um fala "Estou com dor de cabeça", o outro responde "Meu tio tem um tumor". Se falam "Minha mãe fez mamografia", alguém fala "Minha vó tirou um seio". E as pessoas ficam nessa de competir tragédia, ver quem vai morrer mais rápido. Mas no fim da conversa de novo as pessoas falam: "Tomara que se sare logo...".
O interessante disso é que nós não gostamos de falar das pessoas quando elas ficam debilitadas, paralíticas, manetas ou cegas e etc. Temos uma certa pena de falar nesses assuntos, talvez por que nos coloquemos no lugar dessa outra pessoa. Mas também pode ser que a gente goste de falar mesmo é de morte, de sangue...

Daria para ficar comentando as nossas (na verdade dos outros) tragédias por muito tempo, mas estou com sono, não é comum postar antes do almoço. Depois eu volto e posto mais.

Obs: Contem as suas histórias de morte e de doença nos comentários, a melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista) ganha menção honroza, semana que vem, mas só vale para não anônimos.

sábado, 19 de setembro de 2009

Entrevistas Estranhas (Parte 02)

Devido ao sucesso da última entrevista aqui no "Paralaxe Hiperbólica", outras vão aparecer. É claro, caro leitor, que desta vez eu não consegui fazer a entrevista no dia da verdade, mas quando eu disse ao entrevistado que eu trocaria os nomes para preservar a identidade de todas as pessoas envolvidas, aí ele aceitou falar tudo o que lhe vinha à cabeça. A entrevista a seguir foi feita algumas horas atrás, mas mesmo assim, é uma ótima entrevista.
Pantera: O senhor faria o favor de se apresentar aos leitores, Dr. João?
João: Ah, eu nem fiz doutorado para ser doutor, mas mesmo assim eu gosto do título. Meu nome é João (lembre-se que os nomes foram trocados), sou médico e tenho 42 anos.
Pantera: Qual a sua especialidade, João?
João: Atualmente eu sou cirurgião plástico, mas já tive outra especialidade.
Pantera: E qual era?
João: Eu era oncologista, mas eu não me acertei muito bem na área.
Pantera: O que acontecia para você não se sentir bem?
João: Eu era muito sincero. Sabe, eu dizia tudo o que aconteceria aos pacientes quando eles descobriam o câncer. Um caso legal foi quando eu contei para um senhor que ele estava com câncer terminal.
Pantera: Por que legal?
João: É que eu estava com um crise de riso muito forte, depois de ouvir uma piada ótima que outro médico da geriatria me contou. Aí eu acabei contando a notícia rindo. A coisa é que o paciente nem morreu de câncer.
Pantera: Aconteceu um milagre? Ele se curou?
João: Não, ele teve um ataque cardíaco fulminante e morreu no consultório mesmo.
Pantera: Hammm...
João: Não precisa se preocupar, ele só teria mais dois meses de vida mesmo...hahahah....
Pantera: Foi esse caso então que o levou a deixar a oncologia e entrar na cirurgia plástica?
João: Não. A coisa é que teve uma época, quando começaram a falar mais do câncer de mama na novela em que eu tinha de tratar muitos destes casos graves. Eu decidi dali para frente que eu colocaria os peitos e não os arrancaria.
Pantera: E a cirurgia plástica é muito diferente da oncologia?
João: Não. Numa você corta para tirar uma laranja de dentro do paciente. Na outra você corta par por umas laranjas na paciente.
Pantera: Sei. E quem procura o senhor?
João: A maioria dos casos são pessoas que querem mudar o visual, parecerem mais bonitas, embora haja aquelas com as quais eu realmente me surpreenda.
Pantera: Por quê?
João: Porque eu consigo realizar o milagre de deixá-las bonitas. Mas ainda a respeito dos pacientes, sempre aparece um queimado ou outro para reconstruir a cara. Ou algumas pessoas precisando tirar as pelancas.
Pantera: E dá para recuperar os queimados?
João: Ah, dá para deixar menos feio, fazer a boca voltar a abrir, recuperar o movimento dos olhos e reconstruir parte da orelha. Mas mesmo assim, ainda fica parecendo um boxeador depois de levar uma surra, se bem que o boxeador ainda tem pele...
Pantera: As mulheres que procuram o senhor querem fazer o quê?
João: Elas gostam mesmo é de por peito, bunda e ficar com uma cinturinha fina. É claro que não dá para transformar uma "couch potato" em uma top model. Mas elas pagam bem. Tem algumas mulheres que querem parecer mais jovens puxando a pele com o "lifting" mas eu não acho que dá certo.
Pantera: A técnica não é boa?
João: Não, é que mesmo que a cara pareça nova, as coisas a respeito do que elas conversam não são. Aí nem a melhor das cirurgias pode esconder o que essas pessoas realmente são, umas peças de "freak show".
Pantera: Doutor, é verdade que os cirurgiões plásticos ficam procurando defeitos nas pessoas para depois corrigí-los?
João: É pura especulação de quem não gosta de nós... Mas sabe que você até poderia melhorar se nós diminuíssemos seu nariz...
Pantera: Ah, obrigado pela atenção. Você sabia que em alguns países a cirurgia plástica com fins estéticos já foi proibida por se tratar de na verdade de um instrumento para a homogeneização da beleza pela cultura capitalista de consumo?
João: Ah, isso eu sabia sim. Na China acontecia coisa parecida, talvez por isso lá só tenha gente com cara de chinês... É por isso que eu tenho um programa com fins sociais. Eu faço cirurgia plástica para as pessoas feias e sem dinheiro.
Pantera: Muito legal essa sua iniciativa. Como é que você seleciona os candidatos?
João: As primeiras pessoas são as mulheres que os meus antigos colegas da oncologia trataram. Aí eu coloco peito nelas, dou uma levantada no visual e deixo elas uns mulherões. Depois eu vou em asilos para pegar os velhinhos e tirar a pelanquinha do olho, para eles poderem enxergar melhor. Por fim se eu encontrar alguém que eu ache que precisa de cirurgia convido para o programa.
Pantera: E por que o senhor começou com isso?
João: No início eu não suportava ver gente feia. Mas depois eu percebi que eu poderia me tornar vereador de minha cidade.
Pantera: Sei. Muito obrigado pela entrevista.
João: Eu que agradeço. E, aliás, tome meu cartão, tenho certeza que eu posso concertar as marcas do terrível acidente que você sofreu.
Pantera: Eu nunca sofri nenhum acidente.
João: Então é genético mesmo, mas tem solução.
Eu agradeci a preocupação, despedi-me do doutor e fui embora. Confesso que quando cheguei em casa eu tive vontade de telefonar, mas me contive.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Efeméride 18/09/2009

Sabe, caro leitor, eu estava pensando hoje pela manhã e cheguei a um ponto interessante. Quem segue a moral, a ética, em suma, é honesto, vive melhor. Essas pessoas tem menos conflitos internos, tem menos coisas para se preocupar. Suas relações humanas são mais fáceis, mais estáveis.
É curioso, é intrigante.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Você sabia? 17/09/2009

Você sabia que o paladar é apenas pleno quando se usa o olfato em conjunto? Pessoas com o nariz tampado não conseguem distinguir sabores parecidos, como o de morango e o de framboesa, embora com o nariz destapado, a diferença seja gritante.
É por isso que nos dias em que se está resfriado a comida parece não ter o mesmo sabor de sempre. Pelo olfato estar debilitado, o paladar não é completo.
Tente você mesmo uma brincadeira. Tape o nariz e coloque um pouco de canela na língua. Você não sentirá gosto de canela, mas um outro sabor. Entretanto quando destapar o nariz e sentir o cheiro o sabor característico será revelado. Só não vá ser radical ao ponto de almoçar com o nariz tapado, eu acabaria por perder um leitor por asfixia.

sábado, 12 de setembro de 2009

Entrevistas estranhas (Parte 01)

Imagine, leitor, que na sociedade existem pessoas e pessoas, umas diferentes das outras, sendo cada indivíduo com suas manias e esquisitices. O objetivo é daqui por diante entrevistar algumas figuras ilustres do folclore. Para melhorar o meu entendimento de mundo, eu realizei todas as entrevistas justamente no dia da verdade (clique no link e irá para uma postagem mais antiga).
Deixo claro, caro leitor, que os nomes dos entrevistados foram trocados para preservar a identidade daqueles que concordaram em falar ao "Paralaxe Hiperbólica". A primeira entrevistada é Maria, uma beata que mora numa pequena cidade do interior de São Paulo.
A matéria foi feita após eu ter rezado junto com ela o santo rosário e depois de um bolo de fubá com um copo de leite morno.
Pantera: Já podemos iniciar a matéria para o blog?
Maria: Já podemos sim, graças à Virgem da Imaculada Conceição.
Pantera: Quantos anos você tem e há quanto tempo você pratica a religião católica com mais fervor?
Maria: Eu tenho 53 anos e comecei a me interessar mais por missa depois que o meu finado marido morreu, 10 anos atrás.
Pantera: A sua convivência com ele era boa?
Maria: Não. Ele era muito religioso, não gostava de fazer nada que, segundo ele, fosse coisa do demônio.
Pantera: Por exemplo?
Maria: Sexo. Ele dizia que era apenas para a reprodução. Depois que o médico confirmou que meu útero era murcho ele nunca mais tocou em mim com mais carinho. Mas mesmo quando ele ainda tocava em mim, o sexo não era bom. Ele mal se despia e já estava todo melado... Oh, Deus, por que estou falando essas coisas?
Pantera: Dona Maria, hoje é o dia da verdade, ninguém consegue mentir, não percebeu que muitos casais estão brigando aí na cidade?
Maria: Eu pensei que fosse só um reflexo da novela de ontem... Bem, não vou dar mais essa entrevista, o senhor é um rapaz muito do atrevido...
Pantera: Mas a senhora prometeu pelas chagas do senhor que iria conversar comigo...
Maria: Está bem, mas olhe lá o que pergunta.
Pantera: Como foi a morte de seu marido?
Maria: Bem, o desgraçado era um bêbado. Não havia dia em que ele não chegasse pelo menos com um cheiro de pinga. Aí um dia ele pegou o Fusca 68 que tínhamos e saiu depois de ter bebido. Ele achou que a ponte em construção já estava pronta e aí o Fusca caiu no rio, onde ele morreu afogado.
Pantera: Na autópsia não perceberam que ele estava bêbado?
Maria: Até perceberam, mas como o legista é meu sobrinho, a causa mortis foi afogamento precedido por um ataque fulminante do coração, que o fez sair da estrada e entrar em cima da ponte...
Pantera: Após a morte de seu marido, como a senhora se sentiu?
Maria: Feliz. Durante o velório eu fingi desmaios para ser retirada de lá para que sozinha eu pudesse expressar toda a minha alegria. Mas durante a missa de sétimo dia eu consegui simular uma tristezinha. Sabe, eu engano muito bem quando não é esse tal dia da verdade.
Pantera: A senhora continuou sozinha depois de viúva?
Maria: Qual... Viúva sim, sozinha nunca. Logo depois do meu marido morrer morreu a esposa do Zé da farmácia, e ele ainda estava muito bem apessoado naquela época. Inclusive nunca teve tantas viúvas num velório que nem naquele. E eu era uma delas. Fui com um vestido azul bonito e com um perfuminho bom que meu finado marido dera uma vez. Eu dei meus pêsames pro Zé, ele me deu depois um colar de pérolas.
Pantera: A senhora teve um caso?
Maria: Se eu não fosse estéril teria até mesmo um filho...
Pantera: Nossos leitores não precisam saber dos detalhes. Mas por que a senhora ia às missas então?
Maria: Para calar a boca das fofoqueiras aí da esquina. São duas gordas que ficaram para titia. Eu comecei pra despistar. Assim eu pareceria uma viúva beata como todas as outras. A diferença maior é que nas missas de terça feira eu levo as palavras cruzadas.
Pantera: O padre não percebe o passatempo?
Maria: O padre já está velho e meio cego. É só sentar no lado mais escuro da igreja que ninguém percebe.
Pantera: A senhora também participa da comunidade como festeira (membro de uma comissão que organiza as festas de santo) de São Bosco. A senhora gosta do trabalho?
Maria: Isso sim, eu gosto. As crianças da escola de profissões são um motivo para minha vida. Adoro ficar lá. E adoro uma festa também. No último feriado até fizemos um bailinho para a terceira idade.
Pantera: O Zé da farmácia também é um motivo para sua vida?
Maria: Não, a coisa com ele são apenas os prazeres da carne, isso quando dá.
Pantera: Interessante. A senhora também gosta dos retiros, como o de carnaval?
Maria: Nem pensar. São chatos. Um bando de beatos todos juntos falando das graças da misericórdia do pai ninguém merece.
Pantera: Mas a senhora foi no retiro de carnaval este ano...
Maria: Eu não foi no retiro, confesso. Eu fui pro Guarujá com o Zé. Você deveria ir também, tem muitas moças e moços da sua idade, todos se divertindo na praia. Olhe bem, eu até saí com um mocinho. O Zé queria ficar dormindo só, au fui dar uma caminhada, e aí eu encontrei o Fernando...
Pantera: É melhor não dar os detalhes, os leitores se escandalizariam.
Maria: Ah, isso não iria acontecer, não. As pessoas fingem que reprovam mas no fundo queriam ter feito igual.
Pantera: A senhora se refere à alguém dessa cidade?
Maria: Ah, sim. A Márcia, a Eduarda, e a Josefa fizeram coisas bem piores ainda casadas e continuam reprovando todo mundo que resolver assumir.
Pantera: Muito obrigado pela entrevista.
Maria: Ah, não há de que, mas eu gostaria que você trocasse meu nome, assim eu posso continuar minha vida sem os mexiricos das gordas da esquina.
Pantera: Assim será feito.
Ao final da entrevista ela me deu um tercinho de N.S. Desatadora dos Nós, e mandou que eu rezasse para o espírito santo a fim de ter discernimento com essas modernidadesm tipo aquele blog. Agradeci a gentileza e fui embora.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Você sabia? 09/09/2009

Que as algas podem ser utilizadas na fabricação de pastas de dente? É que algumas algas tem um "esqueleto" rígido e pequeno que pode ser colocada na pasta a fim de aumentar a abrasão e, assim, melhorar a retirada dos restos de comida.
As algas também podem ser utilizadas para a alimentação humana, produção de espessantes, meio de cultura para microorganismos (ágar-ágar) e também na fabricação de cosméticos.
Então, caro leitor, não se zangue se quando você for limpar a sua piscina ela está toda verde cheia de algas. Você pode inovar no ramo da alimentação. Quem não gostaria de um X-alga?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dia da independência do Brasil

Eu nunca gostei desse feriado em setembro (exceto pelo dia livre), mas já que ele existe, vale lembrar a história.
O caminho natural do processo de independência brasileiro seria algo como o dos outros países da américa latina, um movimento de insatisfação da classe produtiva com a metrópole. Entretanto a nossa independência foi feita por um membro da família real portuguesa, Dom Pedro I.
Devido a seus hábitos e políticas, nove anos depois, numa situação política insustentável, ele abdica em prol do filho de cinco anos, Pedro de Alcântara, e foge para Portugal.
Sua popularidade foi do céu ao inferno. Por isso, leitor, fica a dica, dance ao soar da música sem fazer muito escândalo. Os excessos podem até mesmo depor o imperador.
P.S.:Dizem que Pedro I morreu de tuberculose, mas é mais provável que tenha sido de sífilis.

Você sabia? 07/09/2009

Que a hipnose pode ser usada por dentistas a fim de substituir a anestesia? O dentista pode ser treinado para se tornar um hipnólogo e com isso sugerir ao paciente que ele não terá dor durante o tratamento odontológico.
Você sabia também que antes do surgimento das anestesias, as operações eram feitas ou sob o efeito de hipnose, ou sob o efeito do álcool (ou éter) ou simplesmente sem coisa alguma para aplacar a dor?

sábado, 5 de setembro de 2009

Planos Capengas

Nesta semana que se acaba, eu li um livro muito interessante. Trata-se de "A Hora da Estrela", obra de Clarice Lispector, uma novela (gênero maior que o conto e menor que o romance). Aviso já que nesta postagem existe um spoiler, já que vou contar o fim do livro.
A personagem principal é uma nordestina, datilógrafa ruim, sem desejos nem anseios. Ela tinha planos para o futuro. Vivia apenas por viver, como um ser irracional, sem a mínima perspectiva. Mas o interessante é que não foi isso que me chamou atenção, mas o final, quando Macabéa é atropelada e morre depois de sair da consulta da cartomante, "grávida do futuro". Ela começou a ter sonhos e logo depois morreu. É até que cruel, mas o livro é assim.
Entretanto, devo confessar que os planos que Macabéa teve antes de morrer eram delirantes. Um europeu casaria-se com ela e a tornaria rica (foi o que a cartomante dissera). Acretide, caro leitor, tem gente que não espera um europeu, mas tem sonhos assim como os de Macabéa, capengas e sem a minima possibilidade de se tornarem reais.
Um bom exemplo são os sonhos dos adolescentes fúteis. "Vou ser uma estilista" (a coitada nem sabe costurar ou desenhar uma roupa). "Vou ser um médico muito rico" (o moço não entende as diferença entre os rins e o fígado). "Vou ser popstar!" (é um desafinado...). "Um dia serei bonito(a) e inteligente" (melhor não comentar).
Nestes casos, o problema não é o plano em si, mas a total falta de contato com a realidade. Todo plano precisa ter meios de se realizar, caso contrário não há o que possa ser feito para que o desejo se realize. É como alguém querer construir primeiro o teto para depois construir as fundações da casa. Claro que existe quem tente "inovar", mas não costuma dar certo.
Se o sonho existe é necessário que exista alguma coisa que o conecte à realidade. Eu , no futuro, quero abrir minha empresa, empreender. Para isso é necessário que eu acume algum dinheiro para começar e tenha conhecimento para montar e tocar o negócio. Eu tenho maneiras de conectar meu sonho (ou melhor, objetivo) à realidade, não é como dizer "vou ser rico" e ficar esperando ganhar um dinheiro grande sem precisar fazer nada (até mesmo quem ganhou a loteria teve de fazer uma aposta). Claro que sempre haverá os planos que dão errado, mas isso é normal. Muitos empresários já foram à falência antes de dar certo. Entretanto mantendo o pé no chão, conseguiram finalmente um lugar ao sol.
Outra coisa que eu percebo, e é muito mais grave, é a de negar possibilidades, oportunidades, em troca de um sonho. Isso quase aconteceu comigo, leitor. Foi minha mãe quem me colocou de volta na realidade. Eu estava prestes a decidir por uma carreira que hoje eu percebo que não é a mais acertada (não digo qual é pois não quero influenciar os leitores). Minha mãe me trouxe de volta e mostrou a engenharia. E ela acertou. Não estava cega por um sonho delirante de grandeza, por um ideal adolescente.
Por fim, leitor querido, eu tenho a desejar-lhe sucesso naquilo que você vier a fazer, mas lembre-se de que os sonhos embora lindos, podem ser para sempre o que são, sonhos perdidos em pessoas frustadas. Se você não quer que isso aconteça, conecte-se à realidade, ela é muito mais interessante e viva que o sonho.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Anonimato

Parabolóide elíptico. Essa referida figura, caro leitor, existe e até mesmo tem representação matemática. Não sei se você conhece alguma coisa da geometria analítica, mas se não clique aqui e será transportado para a Wikipédia (admito que o artigo não está lá muito bom, mas serve).
A coisa é que alguém se intitulando assim fez comentários nem tão amigáveis quanto o parabolóide, (se é que se pode dar essa característica a uma forma geométrica) e então eu vi nisso uma possibilidade de postagem. Tem gente que só se solta no anonimato, como se o que fosse fazer, dizer ou pensar fosse algo ruim para a sua própria imagem.
É assim. Você, em uma hora indeterminada do sábado, assistindo a televisão, começa a ver na tevê uma certa música dançante, "Conga, la conga", de repente, os músculos de sua bacia, braços e pernas começam a se movimentar de forma descontrolada seguindo o ritmo empolgante da música. É óbvio que aquilo é ridículo, mas a vontade de dançar é maior. E no refrão vem a autorrealização, "conga, la conga, conga, conga, conga... ai ai AI ai...(2x)", mesmo que ela se dê com a bunda balançando. Mas se houvesse alguém por ali, você iria olhar para a tevê e pensar "que vontade, mas é ridículo.
A verdade é que o ridículo às vezes é um limitante para o nosso comportamento, para as coisas que realmente queremos fazer, pensar ou falar. Privamos-nos de diversão numa hora que poderia ser divertida para não chamar a atenção para nós mesmos. Talvez isso seja fruto da cultura, mas eu acredito que seja algo mais profundo, ligado à própria condição de ser social do homem.
Outra coisa que chama a atenção, querido leitor, é que alguns escondem-se no anonimato para por as farpas em dia, não sei se por prazer ou se só para aliviar a tensão do mundo moderno, mas de qualquer forma, as farpas existem.
Recentemente eu li um livro em que havia umas fofoqueiras que mandavam cartas anônimas para as pessoas de uma cidade. Elas realmente não tinham nada para fazer da vida senão futricar e plantar a discórdia na casa dos outros. Não julgo essas pessoas, já que de vez em quando a fofoca tem até um fundo de verdade, mas o que intriga é o por que se esconder. Talvez o porquê seja que atitudes como essas não são bem vistas pela sociedade, e sabendo disso, a pessoa quiçá prefira o escuro. É até que compreensível.
No mais, basta para mim afirmar que não há xingamento para aquele que não é orgulhoso o suficiente para receber isso dentro de si. E o orgulho sim é uma merda. Eu estou num diário exercício para me livrar ao máximo dele. Sendo assim, os comentários anônimos continuarão permitidos nesta página, já que todos somos anônimos, visto que um dia, ninguém mais se lembrará de nós.
P.S.: Voltei ao anonimato do apelido mesmo, assim eu me solto mais fácil...

Já faz 70 anos

Já faz 70 anos que se iniciou a Segunda Guerra Mundial.
Pode parecer piegas, mas é importante olhar para a história com certa atenção para que não venhamos a viver aqueles horrores de novo, o horror da intolerância. Talvez eu não saiba o que é intolerância, mas só de ver algumas obras do cinema como "A Lista de Schindler" ou "O Pianista" já dá para ter uma idéia de como é horrível quando um grupo quer sufocar outro.
Então, para evitar isso, eu repasso o conselho que eu ouvi hoje no programa da Ana Maria Braga (por "coincidência" ela falou também dessa data): Construindo a paz ao seu redor, você ajudará a construir a paz no mundo.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fim da enquete

Com a ajuda daqueles que decidiram gastar o mouse e clicar naquela janelinha discreta no lado direito da página, a pesquisa se encerrou na virada do dia 30 para o dia 31 de agosto de 2009 (juro que quando criei a enquete o mês de agosto tinha 30 dias...).

Eis os resultados:

Humor: 9
Crônicas: 6
Filosofia: 2
Política: 3
Efemérides: 0
Tópicos de alguma utilidade: 3
Sei lá...: 7

No total foram 30 votos, os quais eu agradeço. Com base nisso eu vou continuar a escrever como antes já que reflete bem o que eu já fazia. O humor não será destaque, mas tem lugar garantido nas outras categorias, já que é rindo que se corrigem os maus hábitos.
Pelo elevado número de "sei lá" eu continuarei a buscar a inovação a fim de tornar a leitura deste blog o mais legal e viciante quanto seja possível.
Por fim, leitor, tópico já se alongou demais, e já está na hora de eu procurar postar mais alguma coisa além dessa contabilidade mal feita.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Conversas

Hoje, dia 28/09/2009, e4u estava no ônibus pensando a respeito da vida e tudo mais, e acabei por pensar neste querido blog e também em quanto tempo eu já não o atualizava. E pensando cheguei a muito poucas possibilidades de postagem para esta noite. Uma delas foi comentar o quanto o blog esvai as poucas sacadas que eu tenho, já que as publico constantemente, entretanto dei-me com um assunto mais interessante, o assunto das nossas conversas, costumeiramente o mesmo de sempre.
Eu já critiquei neste mesmo espaço na web as conversas vazias do MSN, mas o que eu tenho a comentar hoje não é a falta de assunto, mas o assunto repetido ao extremo. Por exemplo, você certamente tem aquele amigo que gosta muito de futebol, provavelmente um corinthiano ou um torcedor de time em grande fase (ultimamente isso não se aplica ao Coríthians nem aos times do Rio). É claro que esse colega adora falar de futebol, e realmente fala. Fala do jogo da semana, do campeonato, dos desfalques, do gol de manchete, do impedimento claro, da anulação injusta e até da briga das torcidas (Como o possível encontro da torcida da Ponte Preta e do Guarani em dia de Derbi). Faça o seguinte, caro leitor, retire as novidades da conversa de seu amigo, e você verá que ele sempre fala das mesmas coisas. A conversa que você tem com ele é sempre a mesma, a única coisa que precisa acontecer é você se encontrar com ele para que magicamente o botão de "play" seja acionado e você fique sabendo toda a tabela, e de vez em quando pode existir uma brincadeira (geralmente sacana) mas isso depende muito da situação dos times dos falantes.
Acontece também de você, leitor, conhecer uma senhora muito simpática, a mais legal de todas que você conhece, e essa pessoa gosta por algum motivo de conversar com você (tem gosto para tudo, não é?) Repare que você sempre conversa sobre o mesmo assunto, com alguma ou outra variação, dependendo do clima, dependendo de quem morreu, mas a conversa sempre acaba no mesmo lugar, que pode ser o cachorro da senhora, a sua juventude ou mesmo a política e a religião. Note que nesse caso esses temas repetidos são até que naturais. A diferença de idades é algo tão irreversível que quando se acha um canal de comunicação que dá certo e de alguma forma não repele as pessoas em 5 minutos, o tema torna-se recorrente, não como forma de trocar realmente as informações, mas como forma de manter o contato. Leitor, acredite, quando se vai chegando perto da morte, é comum que não se deseje ficar sozinho.
Outro detalhe que eu também gostaria de mencionar é que nós temos uma série de conversas que vão ficando em "stand by" sendo que basta que algo lembre o assunto que todas as informações vêm a tona, trazendo com elas outras coisas que despertam no outro mais informações guardadas. O que é estranho nisso tudo é que as informações não mudam. O sexo, a política, a fórmula 1, a novela e o cinema continuam sempre os mesmos. As informações se repetem várias vezes e no fundo ao final a conversa foi mesmo um passatempo para o horário do almoço. Entretanto como é difícil ter alguém interessado em outra coisa senão passar o tempo, isso não é um grande problema.
Por fim, as conversas podem ser repetitivas como os filmes, caro leitor. As conversas não são lá muito diferentes dos filmes. Todas tem um início calmo, um desenvolvimento um clímax e desfecho. Se a conversa vai ser como um faroeste ou como um melodrama, isso não depende dos estúdios, mas apenas dos que conversam.

sábado, 22 de agosto de 2009

Crônica 22/08/2009

Caro leitor, saiba que eu nesta semana tive muitos compromissos, em decorrência de um evento na minha faculdade. Uma semana de Engenharia Química, da qual participei com muito ânimo. Mas a semana, embora tenha me trazido visões de mundo diferentes sobre alguns assuntos, também trouxe um churrasco. Se você leitor, vem do orkut, do qual existia um link para esta página (postado pelo Dan) já sabe bem o que aconteceu já que você é um colega, mas vale a pena ler até o fim. Caso não esteja nesta situação, caro leitor, o texto também terá coisas legais até o fim, com certeza mais legais que os motivos que o fazem vagar por páginas da web.
Eu gosto muito de dançar em particular, e por incrível que pareça, gosto de dançar Billie Jean, clássico de MJ. No churrasco, a música tocou e meus colegas me fizeram dançá-la em público (e foi muito divertido). Por cerca de 5 minutos eu fui como o ópio para meus colegas, nesse caso, meu público, não fiel, já nem todos eram corinthianos, mas um público bom esperando para ver algo fora da normalidade.
A coisa é a seguinte, o aplauso, ao meu ver, não era para minha coreografia, muito pobre de passos, admito, mas tinha o moonwalk (mesmo que com uma má postura marcante), entretanto o aplauso era possivelmente para mim. Eu fiz o inusitado, aquilo que nem todos fazem em público por falta de coragem de encarar a repercussão do fato (embora muitos tenham delírios de popstar no banheiro), e com isso me tornei uma pessoa chamativa, inusitada.
E o depois foi muito bom. Os aplausos nem me envaideceram muito já que há quem aplauda apenas para não ficar indiferente a cena. O legal foram as pessoas, amigos e conhecidos, parabenizando-me por ter feito aquilo. É incrível. Agora tenho algo a mais a respeito de como as pessoas me vêem, não sei se bom ou mau, mas sei que diferente, de alguma forma.
E por isso tudo, caros leitores, digo que o velho ditado é válido "quem não arrisca não pestica". Eu só foi comprimentado pelos colegas porque eu fiz algo diferente, por que inovei. E você, que faz? No momento está com a bunda confortável numa cadeira lendo um blog, mas quando sair, o que será? Possivelmente não será nada, e por isso vai talvez o último aviso de minha parte, caro leitor (embora este possa ser o mais cruel e real de todos): Dance, caro leitor, dance. Já que um dia você não poderá mais dançar.

sábado, 15 de agosto de 2009

Você sabia? 15/08/2009

Que a palavra mais longa da língua portuguesa não é anticonstitucionalicimamente e sim
pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico? É usada para designar quem tem pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, uma doença pulmonar causada pela aspiração de cinzas vulcânicas.
Então, caro leitor, se quizer se tornar motivo de conversa de bar um dos caminhos é adquirir esta doença. Você certamente será o único pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico que seus amigos jamais conheceram. Além do que a doença é rara e também é um verdadeiro trava língua para qualquer bêbado (e sóbrio também).

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mania de internauta

Leitor, você é provavelmente um internauta, é um pouco óbvio tendo em vista que você precisa da Internet para ler este blog. Mas mesmo que por algum acaso do destino (se é que realmente existe) estiver lendo isso em outro lugar, eu ficaria surpreso (E poucas coisas me surpreendem. Até o intelecto das pessoas já parou de me surpreender...). Tratemos agora do assunto dessa postagem, as manias que os internautas têm ou adquirem ao usar a rede.
A primeira que eu vou comentar é relativa ao orkut (aquela rede de fundo azul calcinha): a mania de tirar fotos inúteis. É observada principalmente entre as mocinhas que tem câmera digital e querem encher de qualquer jeito seus álbuns no site. Tem os álbuns do tipo "EU" que são realmente os piores: as fotos além de mal tiradas, visto que raramente mostram um ângulo decente da pessoa fotografada (entenda que uma pessoa não tira fotos boas de si mesma), as fotos são repitidas com poucas alterações. Na primeira a franja está para a direita, na segunda, para a esquerda. A terceira foto é um pouco diferente, agora a pessoa dá um sorriso de canto de boca. Aí seguem a quarta, a quinta, a sexta e apenas se chega ao sábado no álbum do tipo "Festa". Com fotos de pessoas desconhecidas, todas marcadas por aqueles quadradinhos azuis que aparecem se passar o mouse por cima da imagem. E tem gente que de tão desocupado que está tira umas fotos para compôr uns álbuns obscuros (que tem algumas cenas impróprias para pessoas de qualque idade), geralmente bloqueados para os não amigos.
A segunda mania é a de MSN, embora isso acometa de maneira mais radical os adolescentes. Eles passam o dia inteiro, simultaneamente ao uso orkut, trocando mensagens com seus amigos (geralmente pessoas que nunca se vê ou colegas de escola). Eu sinceramente não consigo imaginar como alguém consegue passar muito tempo naquele papo manjado "Oi João, como vai vc?/bem e vc maria?/muitu bem!!!/hahahahahah..." Talvez desse modo essas mentes desprovidas de uma atividade mais legal para fazer (visto que já viram o filme da sessão da tarde e não se interessam pelos talk-shows da TV brasileira ou pelos seriados da TV a cabo), como ir ao clube ou praticar algum esporte.
A terceira mania (confesso que sou vitimado por ela), caro leitor, é típica daqueles que são viciados em serviços como blog ou twitter, que é a mania de ficar atualizando a página para ver se alguma coisa mudou. Geralmente nada muda em 30 segundos (talvez até dê para fazer um número no Faustão) mas o internauta atualiza a página umas três ou quatro vezes antes de desistir e procurar outra coisa para fazer, mas às vezes alguma coisa muda, e o ciclo recomeça.
A quarta mania de que eu falo é de achar que o google vai conseguir resolver o problema do internauta. Por exemplo o internauta quer saber sobre a vida dos macacos angorá no estado do Rio de Janeiro e vai e digita na caixinha "macacos angorá Rio de Janeiro" como se ela fosse mágica e trousesse a resposta para ele. Tem gente que pensa de tal maneira que se precisasse saber o aniversário da mãe digitaria lá na caixinha, embora algumas mães realmente já tenham divulgado isso na web.
Existem várias outras manias, caro leitor, mas eu não vou continuar a listá-las, já que prefiro deixar você mesmo descobrir, já que nós, caro leitor, somos um bando de maníacos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mania de gordesa

Sabe, caro leitor, em especial leitoras, tem algumas pessoas que tem a mania de gordesa (de gordo). É assim, a pessoa sempre diz que está gorda, sem ao menos realmente estar gorda. Coisa de muitas mulheres, e recentemente de alguns homens também.
Tudo começa quando o dia raia e a pessoa olha para o espelho e de repente fala: "Meu Deus! Como estou gorda". Para algumas pessoas isso é realmente verdade (pois é, essa pessoa que você imaginou agora deve se enquadrar aqui...), mas para a maioria não é. Quem está gordo é o pensamento, não o corpo. É aquela neurose do preciso ser magra, ser gorda é horrível e etc.
Aí o comportamento muda. A pessoa passa a olhar para tudo o que for comida e pensa: "um minuto na minha boca, um ano na minha bunda", ou então "já comi muito hoje" (claro, uma colher de arroz é algo descomunal...). Outros pensamentos recorrentes são: "Eu estou gorda, mas não estou tanto assim, olha só aquela uma...", como se se comparando às outras pessoas vá de fato esclarecer o problema.
O pior mesmo é quando a mulher faz aquela pergunta para o marido/namorado: "Eu estou gorda?". O coitado se responde que sim pode magoar a mulher (acredite, algumas chegam a surtar com essa resposta). Se responde que não, a mulher nem sempre se dá por satisfeita e insiste na pergunta, como se procurasse ouvir o sim. Então, caro leitor, se uma mulher lhe perguntar isso, dissimule, faça-se de tonto ou saia pela tangente. É uma pergunta que não merece resposta.
Também existe outra coisa que eu noto que engorda as mulheres: a má postura. Se ela não mantêm a coluna reta é bem possível de acabar por projetar a barriga para a frente, dando a falsa impressão. É claro que tem pessoas para as quais só melhorar a postura de nada adiantará, mas para muitas pessoas, sim. E isso acontece principalmente no sábado à noite, quando aquela mulher decide colocar uma blusinha que mostra um pouco da barriga. O armário inteiro é experimentado, sem que ela perceba que o grande problema é a postura.
Entretanto em gente que quer (e às vezes precisa por motivos de saúde) emagrecer e não para para pensar numa coisa: Ninguém (exceto as pessoas com doenças graves como o câncer, a AIDS terminal, a tuberculose e etc) emagrece comendo coxinha, batata frita, chocolate, gorduras aos montes, doces até não conseguir mais, e também não emagrece tomando refrigerante aos galões, assim como aquele leitinho matinal repleto de açúcar e achocolatado. Parece um pouco óbvio, mas nem para todos. Ouvi uma história uma vez de uma pessoa que emagreceu comendo todas essas coisas, e era verdade, mas essa pessoa reduzira o estômago.
Há quem vá atrás dessas revistas de 2,99 que colocam aquelas dietas absurdas ( dieta da agua, dieta da lua, dieta da terra, dieta da criança sudanesa, dieta da cantora famosa, dieta da formiga jandira, dieta da titica de galinha, dieta da mãe de santo, dieta do pai de santo, dieta de S. Longuinho...) que nitidamente um retardado com imaginação fértil compôs. Mais retardado é quem se arrisca a seguí-las, mas isso não vem ao caso. Para realmente emagrecer, aprenda a comer certo. Trocar as bolachas e o chocolate por uma maçã pode ser algo fabuloso, assim como evitar no almoço e janta de comer além do necessário. Além disso, procure não ficar petiscando nem comendo na frente da televisão ou computador.
O peso deve ser olhado como uma questão de saúde, e não como de beleza. Entretanto é óbvio que tendo saúde, a beleza é uma consequência.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Efeméride 12/08/2009

Hoje teremos uma chuva de meteoros na constelação de Perseus.
Para observá-la fique num local escuro e olhe para o norte.
Para maiores informações clique aqui.
Aproveite, caro leitor, são as chamadas estrelas cadentes as que aparecerão hoje. Faça o seu pedido e veja se a superstição é realmente válida.

Você sabia? 12/08/2009

Você sabia que Machado de Assis, escritor de várias obras famosas como "Dom Casmurro" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", era mulato, canhoto, epilético, gago e autodidata? O mundo conspirou para seu fracasso, mas ele foi um dos poucos escritores reconhecidos em sua grandeza ainda em vida.
Leitor, eu admiro esse homem, tanto que até mimetiso algumas técnicas dele, como a conversa com o leitor (não é obvio?) e a ironia.
Mas, sabe leitor, existem borboletas de todas as cores, se você não é uma borboleta azul, a culpa não é de ninguém, exceto de você mesmo, leitor.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cozinhando

Caro leitor, hoje eu fiz um bolo gelado e estava divinamente gostoso. Era um bolo bem diferente do habitual. Na massa não ia nem leite nem margarina, mas suco de laranja. E, leitor, tinha uma calda de leite condensado e leite de coco. Muito gostoso.
Depois dessa pequena digressão, volto ao assunto principal, tem gente que não tem noção de como fritar um ovo ou então como fazer um simples bolo de fubá. A única coisa que ainda pode sair bem é uma pipoca, e de vez em quando ainda queima. Sendo assim, eu vim aqui dar uma dica do que você pode fazer para se iniciar na cozinha: Sopa.
É muito simples fazer uma sopa, qualquer idiota consegue fazer, você também consegue, caro leitor.
Vá ao supermercado e compre umas batatas, umas cebolas, umas cenouras, uns tomates, uma cabeça de alho, e qualquer outro vegetal que lhe chame a atenção (cará ou beterraba, por exemplo). Tenha o cuidado de não pegar itens com manchas estranhas ou com regiões nitidamente destoantes do resto do vegetal. Ou seja leitor, não compre comida estragada.
Depois disso vá até a cozinha e lá pegue uma panela de pressão (aquela que tem a válvula que faz "xiiiiiiiiiiiiiiii"ou "xiii-xii-xiii-...") e deixe em cima do fogão (ainda desligado, caro leitor, a panela ainda está vazia).
Na pia vá descascando a batata, a cenoura e a cebola. Para descascar batata, é preciso delicadeza com as mãos, se você não tem, caro leitor, tenha cuidado com a faca, já que o perigo de você se cortar é grande. Vá retirando a casca de maneira bem calma, não deixando as cascas muito largas, visto que assim você perde batata.
Para descascar a cenoura faça o seguinte: com uma faca cega (sem corte) vá raspando a cenoura de forma a eliminar a casca. Faça isso ou na pia ou na boca do lixo, tendo em vista que as raspinhas são difíceis de limpar.
A cebola é um caso a parte. Corte tanto a bunda quanto a cabeça e depois disso retire a camada não comestível. Se a cebola soltar um líquido branco ao cortá-la, coloque-a em baixo da torneira, para levar o líquido, ele irrita os olhos de maneira significativa.
Para o alho pegue um (ou mais) dente da cabeça e corte também a base e o topo, retirando a casca logo a seguir. É fácil, leitor, você consegue. Embora algumas vezes o dente perca metade do seu tamanho quando você vai tirar a casquinha, mas normal para os iniciantes.
Agora que você já descascou tudo, vamos à culinária de fato.
Pique a cebola e o alho para ter pedaços bem pequenos. Coloque-os na panela. A batata, a cenoura e o tomate, depois de ser lavado (creio que você não queira comer pesticidas e afins), devem ser picados a cubos pequenos. Reserve.
Adicione um POUCO de óleo para fritar a cebola e o alho, e um POUCO de sal (se colocar menos que o necessário é possível corrigir depois). Frite. Não espere que fique muito dourado não. Saindo o cheiro de comida sendo feita adicione os cubos. Frite mais um pouco, mexendo sempre e então coloque água pouco acima do suficiente para cobrir os cubos.
Feche a panela com a tampa (A panela de pressão tem boca ovalada, para colocar a tampa dentro da panela, use a parte mais larga) e espere que pegue pressão. Conte 10 minutos a partir disso e depois é comer a sopa. Se faltar sal coloque um pouco mais. Se você provar e achar que ainda não está bem cozida, feche a panela e cozinhe por mais algum tempo (é, leitor, é necessário bom senso até na cozinha).
Também é possível fazer essa sopa no formato cremosa, daí não precisa cortar a cenoura, a batata e o tomate em cubos, corte-os em pedaços menores (para facilitar o cozimento, leitor) e depois dos 10 minutos bata tudo no liquidificador.
Eu não citei quantidades, mas é necessário um pouco de bom senso, não faça um quilo de batata se só você vai comer, é um tremendo desperdício, ao não ser que você seja um verdadeiro esfomeado, mas isso não vem ao caso.
Foi um prazer cozinhar com você leitor, mas não precisa me convidar para experimentar a tal sopa, eu já sei qual é o sabor. Um dia eu também não tinha noção nem mesmo de como ligar o fogão (tá certo que eu tinha uns 4 anos... =D)

Atualização (pedida no comentário): A panela de pressão é um instrumento que trabalha com pressão acima da atmosférica, então vale lembrar que o uso inapropriado dela pode fazê-la estourar, e por consequência espirrar seu conteúdo quente para todos os lados. Antes de tentar abrí-la espere que a panela esfrie um pouco. Se estiver com pressa, dê um banho de água, na torneira, para então abrir a tampa.

Você sabia? 11/08/2009

Que a chama da vela é voltada para cima por causa de deslocamentos de ar? O ar que é aquecido na base da chama vai para cima e com o movimento dá a ela o seu formato característico.

Mas cuidado ao verificar isso em casa: quem brinca com fogo acaba fazendo xixi na cama.

Resfriado, mas são

É, caro leitor, eu estou um pouco resfriado hoje. Mas não precisa se preocupar caso seja um leitor ávido deste blog, leitor esse que só existe nos meus delírios, já que o resfriado não me tira a capacidade de postar (eu ainda não morri nem desisti deste blog!).
Sabe que com essa gripe suína ou H1N1 ou gripe A, dependo do noticiário que você assista, um simples resfriado virou motivo de preocupação: "Oh, meu Deus! Vamos todos morrer!" mas não era motivo para tanto pânico. De gripe normal morrem bem mais pessoas do que de gripe suína. E sinceramente eu não venho motivo para preocupações excessivas.
Mas talvez haja um lado bom nisso tudo. Algumas pessoas que antes não ligavam para a higiene das mão passaram a ligar para esse detalhe por causa da gripe. Se o hábito persistir não teremos só pessoas protegidas contra gripe, mas também de verminoses e algumas infecções.
Mas para terminar, saiba que estou bem, caro leitor. A doença de meu corpo ainda não afetou o meu intelecto.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Novo adepto do Twitter

Caro leitor, embora isso possa parecer uma idiotice, e talvez seja, eu comecei hoje a participar de um tal de Twitter (aquele site do passarinho em que as pessoas colocam algumas futilidades).
Caso você também seja um participante do site e queira me seguir, o meu endereço é @mateuszanetti (Você deve ter percebido que este é o meu nome real).
Falando em seguir, caro leitor, caso você queira também pode seguir este blog. Basta clicar no botãozinho de seguir que se localiza na barra superior desta página.
Do além mais, logo eu posto algo mais legal e menos monótono.

sábado, 8 de agosto de 2009

Atividade blogeira (Parte 3)

Caro leitor, eu resolvi voltar a tocar nesse assunto que você poderia até achar que estava esgotado nas partes 1 e 2 (postagens anteriores), mas o assunto é deveras extenso, e mesmo para os não blogeiro, é legal refletir a respeito. Dessa vez eu vou tratar do assunto das postagens, que são dos mais variados e diversos, embora quase sempre sejam de qualidade insignificante.
Vou começar com a vedete do non-sense: os poemas e demais criações literárias. Imagine, caro leitor, o seguinte poema: "Porta verde/mundo verde/verde mundo/verde só/ver o verde, verde ver". Embora em algumas épocas esse lixo já tenha sido considerado literatura, eu fico pensando se verde era a cor do cigarro que o blogeiro fumou antes de postar. Ninguém entende essas coisas, elas não tem sentido, nem ao menos são sonoros, tem musicalidade. O exemplo no máximo é um trava língua (tente). E a "treva" não é o poema, mas o blogeiro, que espera que as pessoas comentem algo inteligente a respeito do que postaram, como associar o 'verde' à 'esperança' e coisas do gênero.
Tem as postagens que são de humor. Até hoje eu não vi um humor que não fosse "humor de fotoshop" ou então piadas infames. Nos dois casos, o humor e tão ruim, que no máximo você dá uma sorriso, igual ao que você está esboçando agora, caro leitor. Humor é algo complicado de se fazer. Nem sempre a piada é boa para alguém de um nível intelectual maior que o blogueiro, ou então nem sempre a piada é boa porque o leitor não entendeu (mas aí, não é problema do blog, e sim do público).
Sentimentalismos, a pior praga, o enchatecedor de blogs. Só as mocinhas românticas e os rapazes deprimidos é que gostam dessa categoria. Imagine, você abre um blog na esperança de ler algo útil (bem para ler algo útil existem os jornais...) e se depara com um texto a respeito de como uma pessoa se sente ao ser abandonada por outra. Leitor, você já sabe como é que é ficar assim, não precisa que ninguém diga isso a você, não concorda? Ou então como as pessoas são cruéis, frias e insensíveis com os sentimentos alheios (embora sejam, não é necessário reafirmar). Em suma, o sentimento é bonito para os filmes e novelas, num blog são chatos (além do que blog sentimentais não duram muito mais que um mês...).
Artigos, uma das poucas coisas que ainda são de alguma cultura, mas são poucos os blogs que tem esse tipo de texto. Não dá audiência, a não ser entre (pseudo)intelectuais, exceto quando tratam das paixões populares, como o sexo, a novela, o "show biz". Já textos a respeito de outras coisas, mas são poucos. Mas também o culpado maior é o público, que nem sempre compreende a mensagem. Entende, leitor?
E por fim as variedades. E com o perdão do pleonasmo, são variedades variadas. Pode ser uma curiosidade, como os "Você sabia?" deste mesmo blog (eu recomendo a leitura, se ainda não conhece o blog, leitor, as informações que eu uso são verídicas). Eu já vi tópicos de arte, de futebol, de comentários de política. Geralmente o blogeiro lança mão desse tipo de postagem quando não tem o que postar nos outros quesitos, o cigarro deixou de ser verde, o sentimentalismo acabou, ou a intelectualidade se provou falsa.
Mas, caro leitor, não desanime, o mundo está cheio de textos mal escritos por aí, não seria na internet que você encontraria textos de qualidade. De qualquer jeito, eu lanço uma campanha, se 5 ou mais pessoas comentarem pedindo dicas de como escrever melhor, eu posto essa utilidade. É, leitor, comigo você não desanimará nunca (ou não).