Hoje, dia 28/09/2009, e4u estava no ônibus pensando a respeito da vida e tudo mais, e acabei por pensar neste querido blog e também em quanto tempo eu já não o atualizava. E pensando cheguei a muito poucas possibilidades de postagem para esta noite. Uma delas foi comentar o quanto o blog esvai as poucas sacadas que eu tenho, já que as publico constantemente, entretanto dei-me com um assunto mais interessante, o assunto das nossas conversas, costumeiramente o mesmo de sempre.
Eu já critiquei neste mesmo espaço na web as conversas vazias do MSN, mas o que eu tenho a comentar hoje não é a falta de assunto, mas o assunto repetido ao extremo. Por exemplo, você certamente tem aquele amigo que gosta muito de futebol, provavelmente um corinthiano ou um torcedor de time em grande fase (ultimamente isso não se aplica ao Coríthians nem aos times do Rio). É claro que esse colega adora falar de futebol, e realmente fala. Fala do jogo da semana, do campeonato, dos desfalques, do gol de manchete, do impedimento claro, da anulação injusta e até da briga das torcidas (Como o possível encontro da torcida da Ponte Preta e do Guarani em dia de Derbi). Faça o seguinte, caro leitor, retire as novidades da conversa de seu amigo, e você verá que ele sempre fala das mesmas coisas. A conversa que você tem com ele é sempre a mesma, a única coisa que precisa acontecer é você se encontrar com ele para que magicamente o botão de "play" seja acionado e você fique sabendo toda a tabela, e de vez em quando pode existir uma brincadeira (geralmente sacana) mas isso depende muito da situação dos times dos falantes.
Acontece também de você, leitor, conhecer uma senhora muito simpática, a mais legal de todas que você conhece, e essa pessoa gosta por algum motivo de conversar com você (tem gosto para tudo, não é?) Repare que você sempre conversa sobre o mesmo assunto, com alguma ou outra variação, dependendo do clima, dependendo de quem morreu, mas a conversa sempre acaba no mesmo lugar, que pode ser o cachorro da senhora, a sua juventude ou mesmo a política e a religião. Note que nesse caso esses temas repetidos são até que naturais. A diferença de idades é algo tão irreversível que quando se acha um canal de comunicação que dá certo e de alguma forma não repele as pessoas em 5 minutos, o tema torna-se recorrente, não como forma de trocar realmente as informações, mas como forma de manter o contato. Leitor, acredite, quando se vai chegando perto da morte, é comum que não se deseje ficar sozinho.
Outro detalhe que eu também gostaria de mencionar é que nós temos uma série de conversas que vão ficando em "stand by" sendo que basta que algo lembre o assunto que todas as informações vêm a tona, trazendo com elas outras coisas que despertam no outro mais informações guardadas. O que é estranho nisso tudo é que as informações não mudam. O sexo, a política, a fórmula 1, a novela e o cinema continuam sempre os mesmos. As informações se repetem várias vezes e no fundo ao final a conversa foi mesmo um passatempo para o horário do almoço. Entretanto como é difícil ter alguém interessado em outra coisa senão passar o tempo, isso não é um grande problema.
Por fim, as conversas podem ser repetitivas como os filmes, caro leitor. As conversas não são lá muito diferentes dos filmes. Todas tem um início calmo, um desenvolvimento um clímax e desfecho. Se a conversa vai ser como um faroeste ou como um melodrama, isso não depende dos estúdios, mas apenas dos que conversam.
Eu já critiquei neste mesmo espaço na web as conversas vazias do MSN, mas o que eu tenho a comentar hoje não é a falta de assunto, mas o assunto repetido ao extremo. Por exemplo, você certamente tem aquele amigo que gosta muito de futebol, provavelmente um corinthiano ou um torcedor de time em grande fase (ultimamente isso não se aplica ao Coríthians nem aos times do Rio). É claro que esse colega adora falar de futebol, e realmente fala. Fala do jogo da semana, do campeonato, dos desfalques, do gol de manchete, do impedimento claro, da anulação injusta e até da briga das torcidas (Como o possível encontro da torcida da Ponte Preta e do Guarani em dia de Derbi). Faça o seguinte, caro leitor, retire as novidades da conversa de seu amigo, e você verá que ele sempre fala das mesmas coisas. A conversa que você tem com ele é sempre a mesma, a única coisa que precisa acontecer é você se encontrar com ele para que magicamente o botão de "play" seja acionado e você fique sabendo toda a tabela, e de vez em quando pode existir uma brincadeira (geralmente sacana) mas isso depende muito da situação dos times dos falantes.
Acontece também de você, leitor, conhecer uma senhora muito simpática, a mais legal de todas que você conhece, e essa pessoa gosta por algum motivo de conversar com você (tem gosto para tudo, não é?) Repare que você sempre conversa sobre o mesmo assunto, com alguma ou outra variação, dependendo do clima, dependendo de quem morreu, mas a conversa sempre acaba no mesmo lugar, que pode ser o cachorro da senhora, a sua juventude ou mesmo a política e a religião. Note que nesse caso esses temas repetidos são até que naturais. A diferença de idades é algo tão irreversível que quando se acha um canal de comunicação que dá certo e de alguma forma não repele as pessoas em 5 minutos, o tema torna-se recorrente, não como forma de trocar realmente as informações, mas como forma de manter o contato. Leitor, acredite, quando se vai chegando perto da morte, é comum que não se deseje ficar sozinho.
Outro detalhe que eu também gostaria de mencionar é que nós temos uma série de conversas que vão ficando em "stand by" sendo que basta que algo lembre o assunto que todas as informações vêm a tona, trazendo com elas outras coisas que despertam no outro mais informações guardadas. O que é estranho nisso tudo é que as informações não mudam. O sexo, a política, a fórmula 1, a novela e o cinema continuam sempre os mesmos. As informações se repetem várias vezes e no fundo ao final a conversa foi mesmo um passatempo para o horário do almoço. Entretanto como é difícil ter alguém interessado em outra coisa senão passar o tempo, isso não é um grande problema.
Por fim, as conversas podem ser repetitivas como os filmes, caro leitor. As conversas não são lá muito diferentes dos filmes. Todas tem um início calmo, um desenvolvimento um clímax e desfecho. Se a conversa vai ser como um faroeste ou como um melodrama, isso não depende dos estúdios, mas apenas dos que conversam.
Quer dizer que você se aventura no estudo da comunicação também?
ResponderExcluirGostei, again
Você tem que parar de se comunicar comigo!!!
ResponderExcluirO "caro leitor" já está maçante.
Além do que você generaliza e banaliza coisas triviais porém muito admiráveis do povo. Ou acha que todos neste país têm capacidade de discorrer sobre ataques nucleofílicos, a desintegração da Iugoslávia, a concepção do início e término da vida para discernir aborto e eutanásia ou teorema da divergência?
Além do que nada é mais sábio do que o senso comum, a chamada "sabedoria popular". A inteligência sempre reside na simplicidade, e os mais avançados cérebros da ciência mundial procuram de forma incansável a explicação das coisas na simplicidade, a despeito do que a ignorância costuma fazer, que é conduzir à complexidade.
Afff, eu não preciso de ficar falando disso para VOCÊ!
Pare de se comunicar comigo. Chega de "caro leitor". Soa como hipocrisia.
hauhauhauhauhauah
Hipocrisia, não, no máximo ironia.
ResponderExcluirQ cara grosso, o parabolóide elíptico (que me leva a crer q é da EQ, afinal, são poucas pessoas q sabem oq é um ataque nucleofílico). Anyway, admito q não gostei do post, pants. Simplesmente.. ãã.. "não-acrescenta-nada".
ResponderExcluirAbraço. =)
Fer...
ResponderExcluirNa "EQ" ensinam a história da desintegração da Iugoslávia? Também nesse lugar há debates sobre em que instante ocorre o início da vida, se na fecundação, na formação do sistema nervoso central, ou na hora do parto? E a morte? Falência múltipla dos órgãos? Morte cerebral? Coração parado?
Matérias do 3º ano...
Mas se "EQ" fôr algo de bom, eu tô dentro !!