Leitor, imagine que possa haver um mundo em que todas as pessoas sejam iguais. Sem qualquer distinção entre elas. Sem injustiças, sem deformações, sem o mal. Pois então, esse era o objetivo do nazismo.
Nós somos diferentes, isso é óbvio com uma mera observação das pessoas que passam na rua. Suas roupas são diferentes, seus cabelos também. As faces são as mais variadas e também são diversos os pensamentos.
A pluralidade é que torna a sociedade passível de existir. Se não houver diferença entre nós, como será o mundo? Todos com a mesma cara? Todos com as mesmas características? Todos suscetíveis a mesma doença que pode vir a exterminar a população? Todos com o mesmo pensamento que pode se mostrar incapaz de resolver um problema novo?
Eu sou diferente dos demais. Tenho características incomuns a todos os outros. E no fundo eu não quero ser igual a ninguém. Divertido é provocar as pessoas questionando suas idéias mais básicas (mesmo que eu concorde com a idéia que eu questiono). Divertido é ser o centro das atenções. Eu demorei para perceber que ser diferente não é ser alienado, mas sim ter algo a mais que o resto não tem, algo que completa o outro, da mesma forma que o outro me completa.
Viva nossa desigualdade!
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