terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Um sonho de igualdade

Leitor, imagine que possa haver um mundo em que todas as pessoas sejam iguais. Sem qualquer distinção entre elas. Sem injustiças, sem deformações, sem o mal. Pois então, esse era o objetivo do nazismo.
Nós somos diferentes, isso é óbvio com uma mera observação das pessoas que passam na rua. Suas roupas são diferentes, seus cabelos também. As faces são as mais variadas e também são diversos os pensamentos.
A pluralidade é que torna a sociedade passível de existir. Se não houver diferença entre nós, como será o mundo? Todos com a mesma cara? Todos com as mesmas características? Todos suscetíveis a mesma doença que pode vir a exterminar a população? Todos com o mesmo pensamento que pode se mostrar incapaz de resolver um problema novo?
Eu sou diferente dos demais. Tenho características incomuns a todos os outros. E no fundo eu não quero ser igual a ninguém. Divertido é provocar as pessoas questionando suas idéias mais básicas (mesmo que eu concorde com a idéia que eu questiono). Divertido é ser o centro das atenções. Eu demorei para perceber que ser diferente não é ser alienado, mas sim ter algo a mais que o resto não tem, algo que completa o outro, da mesma forma que o outro me completa.
Viva nossa desigualdade!

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