sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Futilidade

Leitor, "a futilidade é a mais genial forma de mover a economia" --Pantera.
Explico melhor. Que seria das pessoas que vendem sapatos com preços de 4 dígitos se não houvesse pessoas para comprar esses sapatos? Seriam provavelmente vendedores de sapatos de apenas 3 dígitos, e isso é algo terrível. O luxo é muito mais lucrativo.
E também o que seria dos mecânicos que instalam equipamentos de som com potencialidade de uns 100 dB se não houvesse playboys que queiram colocá-los nos seus carros importados ou mesmo uns carinhas querendo bancar os ricos ao equipar seus fuscas e chevetes?
Ah, essas questões me atormentam de vez em quando. E se eu pensar bem, chegam outras indagações como por exemplo 'como seria a diversão do povo se não houvesse nem novela nem big brother? E sobre o que conversariam?'.
Realmente leitor, essas questões me atormentam a cabeça.
Acredita que outro dia eu tive a sorte de ver na tevê que o Richarlison (aquele jogador do São Paulo) tinha mudado o visual? Se eu não tivesse visto essa notícia, certamente eu não conseguiria me perdoar por perder um fato de tamanha importância.
Eu, de vez em quando, até mesmo penso que estudar é importante. Veja por exemplo a Geisi Arruda (a garota da UNIBAN). Se ela não fosse para a universidade, como é que ela ficaria famosa e faria uma capa de Playboy? Eu acho que é por isso mesmo que eu vou continuar estudando. Será que o Silvio Santos não me descobre?
Leitor, espero que eu tenha lhe convencido que a futilidade é realmente importante na nossa vida. E principalmente para mim. Como já dizia vovô: "Tem que tê os trouxa pros ladino vivê".

3 comentários:

  1. odeio futilidade e até já fiz um post sobre isso no meu blog ashsausahauas

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  2. sua vó era (é) uma mulher muito sábia haha.
    a futilidade é um mal necessário. imagina como seria todo mundo fosse lúcido e intelectualizado?

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  3. não me acho fútil por trabalhar que nem unha louca e economizar religiosamente pra comprar um scarpin rosa chiclete de quatro dígitos. Mesmo assim me considero "lúcida" em relação a tudo o que me cerca. Só não gosto do termo intelectual... acho os intelectuais mais alienados do que as pattys..

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