terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A virtude e o vício (Trantando da virtude)

Leitor, o título desta postagem poderia ser utilizado para ser o começo de um filme indicado ao Oscar, ou então de um simples romancinho tonto ao estilo daqueles que existem nas bancas de jornal. A virtude e o vício são, sem dúvida, bons temas para bons textos, entretanto ainda serve para fazer texto para blog.
  • Paciência: virtude extremamente útil no dia a dia. Você pode exercitá-la diariamente no trânsito ou então com um ótimo personal traing, a atendente de telemarketing. 'Estaremos completando seu pedido enquanto o senhor estiver informando suas opiniões a respeito do atendimento de nossa empresa.'
  • Generosidade: vem da palavra 'gênero', já que expressa o quanto um par pode ser gentil com sua parceira dando-lhe presentes (e, acreditem, isso não é piada). O melhor jeito de exercer a generosidade é certamente quando se anda por um bairro pobre com um monte de coisas caras. Se os pequenos meninos pedirem por algo, quem se atreveria a ser mesquinho para então desapontá-los?
  • Humildade: Qualidade de quem é muito (mas muito mesmo) mas não se considera a última bolacha do pacote. Quem melhor poderia representar essa virtude senão as portadoras de bulimia? A maior parte delas são mulheres bonitas, mas que não se vêem como tal. Pena que esta virtude seja eclipsada por dois vícios, compulsões alimentares e a vaidade, mas não faz mal. A indústria farmaceutica precisa de clientes para a sibutramina.
  • Diligência (confesso que esta eu vi na wikipedia): basicamente a retidão da conduta aliada à ação. Afirmo que ningúem poderia ser mais diligente do que as pessoas autuadas pela receita federal com suspeitas de desvios milhonários. Essas pessoas, quando estão nessa situação nem pensam em desobedecer a lei, mantem o caráter e fazem o certo (mesmo que o certo seja algumas vezes comprar o silêncio do fiscal.).
  • Temperança: habilidade de aliar as coisas da vida de forma a manter-se equilibrado. Praticar essa virtude é extremamente simples, é necessário apenas ter bom senso e usar o discernimento. Qualquer escritor fracassado de autoajuda sabe disso.
  • Caridade: fazer boas ações pelo próximo. Muitos políticos tornam-se excepcionalmente caridosos perto das eleições. Dão dinheiro, materiais de construção, botas novas e até mesmo gasolina. E não pedem nada em troca, a não ser o voto, que servirá para ajudar outras pessoas.
  • Castidade: em suma não permitir que o mal se apodere da alma. E o mal pode ser representado pelo sexo, dinheiro, poder. Mas não quero falar a respeito desta virtude, apenas se lembre que ela costuma ser um tabu em muitas sociedades, em especial aquelas que presam pelo casamento perfeito enquanto permitem que os maridos frequentem casas de tolerância.
Leitor, logo trato dos vícios, mas até lá, saiba que se este texto fosse publicado durante o século XVII provavelmente seu autor seria excomundado e sentenciado a fogueira, já que seria necessário o fogo para salvar sua alma.

Um comentário:

  1. é... paciencia não é uma virtude que me habita e meus vicios.. ah meus vicios.. deixa pra lá...

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