Leitor, após um período de cinco dias, mais especificamente o carnaval, estou de volta para escrever qualquer bobagem aqui neste texto. Meu carnaval foi bom. Espero que o mesmo tenha acontecido com você. Caso não, uma má experiência não é de todo má. Alguém se deu bem com a sua desgraça, se é que houve.
Leitor, não sei se você já reparou, mas pensar dá um trabalho danado, mas nem por isso deixa de ser divertido.
Há quem pense em como vai ser o dia, em como vai ser a noite. Se chove ou não, se há sol ou não. Assim como há aqueles que pensam em coisas mais impróprias, as quais não valem ser enumeradas (mas mesmo assim há quem as adore).
É possível trabalhar pensando, e pensar trabalhando. Eu decidi que o caminho para mim seria usar o pensamento para o trabalho, para minha vida. E o motivo é óbvio. Eu não paro de pensar.
Há quem diga que é uma benção (e realmente é), mas tem sempre os momentos em que parece uma maldição. Eu já sonhei com a resposta para um problema de física, e incrivelmente estava certa. Eu já fiquei focado em dizer quais das plantas eram mono ou dicotiledôneas. Eu já sabia do final dos filmes muito antes deles começarem. As histórias eram muito manjadas. Houve até mesmo o dia em que eu não senti nada quando meu time marcou um gol. A jogada estava tão óbvia, que só podia acabar daquele jeito.
Pensar é uma coisa magnífica, mas é preciso reconhecer, pensar demais tira parte da expectativa. E isso para a maioria (que não me inclui) é um fardo insuportável.
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